O
vice-Presidente americano, Mike Pence, alertou o líder
norte-coreano, Kim Jong-un para não brincar com Donald Trump,
designadamente se a famigerada reunião entre o líder americano e
norte-coreano sempre se realizar em Singapura. Mais concretamente
Pence afirmou que “seria um grande erro Kim Jong-un pensar que pode
brincar com Donald Trump”.
Tudo
isto faria alguma espécie de sentido se Trump fosse dado a coisas
sérias e não se comportasse como uma criança empenhada em “lixar
o outro puto” - Barack Obama. Só assim se explica que se tenha
deitado fora parte da lei Dodd-Frank aprovada no rescaldo da crise do
sector financeiro em 2008, com o cunho, claro está, do Presidente da
altura Barack Obama. Só assim se explica mais uma machadada na pouca
regulação e supervisão do sector financeiro.
Trump
brinca às lideranças mundiais, cheio de si próprio, continua a
considerar necessário hostilizar aquele líder norte-coreano difícil
de definir. Depois de “fogo e fúria” e outras ameaças, depois
ainda de andar a brincar aos cowboys, o Presidente americano insiste
num caminho sem saída, mesmo depois de tomadas de posição
históricas por parte da Coreia do Norte.
Na
verdade essas decisões históricas, a começar pela desnuclearização
da Coreia do Norte não parece suficiente para refrear os ímpetos
pueris de Trump. O Presidente americano de duas uma: ou quer “lixar
o outro puto” (Obama) ou quer meter-se com o outro miúdo Kim
Jong-un), aparentemente mais fraco, mas indiscutivelmente estranho e
imprevisível.
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