Um
ano passou sem qualquer cataclismo. Um ano de governação de
esquerda; um ano sem diabos e afins; um ano em que a azia de Passos
Coelho atingiu níveis incomensuráveis.
Passou
um ano de Governo PS apoiado pelo perigosos partidos da esquerda
radical, depois de fundamentações assentes na falta de legitimação
dos mesmo, restou apenas o Diabo e o Inferno.
Assim,
temos um Passos Coelho numa espécie de Inferno de Dante, versão
barata, com o antigo primeiro-ministro no papel de Dante, na
companhia de um Virgílio aldrabado, percorrendo os nove círculos do
Inferno - Portugal governado pelo PS, com o apoio das perigosas
esquerdas radicais. Passos Coelho, nesta versão rasca, depara-se com
as bestas demoníacas com cartão de militante de Bloco de Esquerda e
PCP, confortado por Virgílio que assegura que depois da tempestade
virá a bonança sob a forma de Paraíso: Bloco Central com a
preponderância do Passos Coelho. Virgílio, nesta versão medíocre
- não podia ser de outra forma, tendo em consideração o
protagonista - anuncia que todo este sofrimento o levará, a ele,
Passos Coelho, a caminho de Deus e do paraíso.
Foi
assim o último ano para Passos Coelho, à espera do Diabo e a viver
no inferno. Versão rasca.
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