São notórias as tentativas de se
demonizar o jovem partido espanhol Podemos. E é natural que assim
seja, sobretudo quando se coloca em causa o status quo. Populistas e
perigosos são apenas alguns adjectivos utilizados para caracterizar
o Podemos. Faz sentido, senão vejamos: defesa de medidas económicas
que pugnam pela criação de empregos através de reduções do
horário de trabalho; aumento da participação social nas empresas
públicas; auditoria cidadã à dívida pública; reestruturação da
dívida; reforço da protecção social; maior participação popular
na elaboração do Orçamento de Estado; contestação e defesa de
mudanças no Banco Central Europeu; reforço dos mecanismos de
democratização no sentido de devolver a democracia aos
cidadãos.
Estas medidas são perigosas para quem defende o primado daqueles partidos políticos guardiões de um sistema que promove iniquidades enquanto defende os interesses de uma espécie de casta dominante assente no capitalismo financeiro. Partidos como o Podemos representam uma ameaça e, nesse sentido, importa que a comunicação social faça o seu papel: diabolizar os que põe em causa o capitalismo financeiro que, como todos sabemos, não se coaduna com as democracias. Tenham medo do Podemos, tenham muito medo - podia ser o lema de uma parte importante da comunicação social em Espanha, mas também em boa parte da Europa.
Estas medidas são perigosas para quem defende o primado daqueles partidos políticos guardiões de um sistema que promove iniquidades enquanto defende os interesses de uma espécie de casta dominante assente no capitalismo financeiro. Partidos como o Podemos representam uma ameaça e, nesse sentido, importa que a comunicação social faça o seu papel: diabolizar os que põe em causa o capitalismo financeiro que, como todos sabemos, não se coaduna com as democracias. Tenham medo do Podemos, tenham muito medo - podia ser o lema de uma parte importante da comunicação social em Espanha, mas também em boa parte da Europa.
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