O assassínio de três adolescentes israelitas na
Cisjordânia deu origem a uma escalada de violência naquela região do
médio-oriente. Israel respondeu a este crime detendo vários membros do
Hamas - visto como responsável pelo crime. Poucos dias depois, um jovem
palestiniano foi assassinado, alegadamente queimado vivo.
As semanas que se seguem são marcadas por bombardeamentos aéreos
israelitas, aparentemente como resposta ao lançamento de rockets pelo
Hamas. O resultado: dezenas de civis mortos em Gaza.
Para agravar a situação já por si muito grave, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu dá ordens para "endurecer" os ataques, não estando mesmo afastada a hipóteses de uma ofensiva terrestre em Gaza. Com efeito, persiste uma dificuldade em perceber de que forma se pune um crime hediondo - indubitavelmente - com a fustigação de todo um povo. O assassínio dos três jovens israelitas é atroz, mas nada se resolve punindo todo um povo pelo crime. O resultado está à vista e traduz-se numa escalada de violência que vem trazer mais instabilidade numa região historicamente instável. Israel insiste num desprezo pelas Resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Estados Unidos e UE parecem conviver bem com esse desprezo. Israel insiste em ignorar o imperativo de abandonar o território da Cisjordânia e Jerusalém oriental; insiste na construção e expansão de colonatos e ignora reiteradamente a necessidade da criação de um Estado Palestiniano (com fronteiras de 1967). Assim, a paz na região é simplesmente uma impossibilidade.
Para agravar a situação já por si muito grave, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu dá ordens para "endurecer" os ataques, não estando mesmo afastada a hipóteses de uma ofensiva terrestre em Gaza. Com efeito, persiste uma dificuldade em perceber de que forma se pune um crime hediondo - indubitavelmente - com a fustigação de todo um povo. O assassínio dos três jovens israelitas é atroz, mas nada se resolve punindo todo um povo pelo crime. O resultado está à vista e traduz-se numa escalada de violência que vem trazer mais instabilidade numa região historicamente instável. Israel insiste num desprezo pelas Resoluções do Conselho de Segurança da ONU. Estados Unidos e UE parecem conviver bem com esse desprezo. Israel insiste em ignorar o imperativo de abandonar o território da Cisjordânia e Jerusalém oriental; insiste na construção e expansão de colonatos e ignora reiteradamente a necessidade da criação de um Estado Palestiniano (com fronteiras de 1967). Assim, a paz na região é simplesmente uma impossibilidade.
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