Depois da destruição, tudo menos paulatina, de salários, pensões e dos pilares do Estado Social, chega agora o triunfo da apatia.
Na verdade, essa letargia que acompanhou o atropelamento de direitos foi contrariada em alguns raros momentos, tendo na manifestação contra a TSU o seu exemplo máximo. Havia quem questionasse o rumo do país e havia quem estaria disposto a lutar contra medidas que oneravam sobremaneira a classe média. Talvez por se tratar de uma medida que afectava quem acreditava escapar pelos pingos da chuva é que o resultado tenha sido o de várias centenas de milhares de pessoas nas ruas.
Esse tempo acabou. Entretanto de irrevogável em irrevogável, de demissão efectiva em demissão efectiva, o Governo foi fazendo o seu caminho, deixando a impressão de que nada nem ninguém teria a capacidade de contrariar o rumo do país.
Agora, com eleições à porta, este ano Europeias, no próximo legislativas, o Governo procura amenizar o discurso de austeridade, ao mesmo tempo que anuncia um futuro próximo muito mais promissor com a saída da troika e com o famigerado sucesso do Governo.
Hoje vive-se o triunfo da apatia. As condições estão reunidas: aparente impossibilidade de mudar o governo; aparente inevitabilidade das políticas seguidas; aparente mudança de rumo (abrandamento do ritmo da austeridade) e expectativa em relação a um futuro ligeiramente mais promissor.
Pelo caminho fica um rasto de destruição sem precedentes que, contrariamente ao que se diz, não terá um fim tão inequívoco como isso, até porque, como aqui também já se disse, a escravatura da dívida continua a servir os interesses de alguns.
Na verdade, essa letargia que acompanhou o atropelamento de direitos foi contrariada em alguns raros momentos, tendo na manifestação contra a TSU o seu exemplo máximo. Havia quem questionasse o rumo do país e havia quem estaria disposto a lutar contra medidas que oneravam sobremaneira a classe média. Talvez por se tratar de uma medida que afectava quem acreditava escapar pelos pingos da chuva é que o resultado tenha sido o de várias centenas de milhares de pessoas nas ruas.
Esse tempo acabou. Entretanto de irrevogável em irrevogável, de demissão efectiva em demissão efectiva, o Governo foi fazendo o seu caminho, deixando a impressão de que nada nem ninguém teria a capacidade de contrariar o rumo do país.
Agora, com eleições à porta, este ano Europeias, no próximo legislativas, o Governo procura amenizar o discurso de austeridade, ao mesmo tempo que anuncia um futuro próximo muito mais promissor com a saída da troika e com o famigerado sucesso do Governo.
Hoje vive-se o triunfo da apatia. As condições estão reunidas: aparente impossibilidade de mudar o governo; aparente inevitabilidade das políticas seguidas; aparente mudança de rumo (abrandamento do ritmo da austeridade) e expectativa em relação a um futuro ligeiramente mais promissor.
Pelo caminho fica um rasto de destruição sem precedentes que, contrariamente ao que se diz, não terá um fim tão inequívoco como isso, até porque, como aqui também já se disse, a escravatura da dívida continua a servir os interesses de alguns.
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