Pedro Passos Coelho agradeceu à troika por levar o país ao "caminho da
estabilidade". Passos Coelho disse, sem se rir, que o país está agora a
caminhar no sentido do desenvolvimento. Um desenvolvimento sem
investigação, sem ciência, sem educação, sem cultura, sem classe média;
um desenvolvimento que conta apenas com pobreza, baixos salários e com
um Estado que tem cada vez menos serviços de natureza social
disponíveis. É este o desenvolvimento que Passos Coelho apregoa; é
também por isto que o primeiro-ministro agradece à troika.
Com efeito, este Governo, para além dos inúmeros defeitos que tem, manifesta dificuldade no domínio do léxico. Todos nos lembramos do "irrevogável". E agora percebemos que a palavra "desenvolvimento" não é familiar a Passos Coelho. Uma dificuldade que passa indubitavelmente pelos antónimos. Talvez Passos Coelho se referisse a um antónimo de "desenvolvimento" e não a "desenvolvimento" propriamente dito.
Com efeito, este Governo, para além dos inúmeros defeitos que tem, manifesta dificuldade no domínio do léxico. Todos nos lembramos do "irrevogável". E agora percebemos que a palavra "desenvolvimento" não é familiar a Passos Coelho. Uma dificuldade que passa indubitavelmente pelos antónimos. Talvez Passos Coelho se referisse a um antónimo de "desenvolvimento" e não a "desenvolvimento" propriamente dito.
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