A democracia não se esgota nos partidos políticos,
porém, os partidos políticos são pilares da democracia. Ora, o
esvaziamento e descrédito dos partidos políticos resulta no
enfraquecimento dos sistemas democráticos.
Com efeito, assiste-se a um afastamento de cidadãos relativamente aos seus representantes, sobretudo em relação àqueles organizados em partidos políticos.
Assim, ou os partidos procuram recuperar terreno perdido ou corre-se o sério risco de se comprometer irreversivelmente os próprios sistemas democráticos.
O anterior Governo pouco ou nada fez em prol da consolidação democrática. O actual governo vai mais longe e faz do descrédito uma das suas principais características. O BPN e as swaps fazem parte do código genético dos membros do Governo.
Paralelamente, cresce a noção de que os representantes dos cidadãos não os representam, demasiado comprometidos que estão com interesses alheios ao bem comum; comprometidos que estão com interesses político-partidários, amiúde resultantes da promiscuidade entre poder político e poder económico.
A título de exemplo, veja-se a forma como o sector financeiro é tratado pelo Governo e a forma, diametralmente oposta, como o comum do cidadão é tratado. Por outras palavras: nas relações com a banca não há margem para qualquer género de prejuízo; para os pensionistas e trabalhadores cortes nas pensões e nos salários.
Ora, até que ponto o povo ainda é soberano? Quando se tem medo de eleições ou quando os representantes eleitos defendem interesses que não são os cidadãos? Ainda se poderá falar de democracia quando o povo perde a sua soberania?
Desde modo, cabe aos cidadãos mostrarem aos partidos políticos que estes insistem em cavar a sua própria sepultura, arrastando consigo a própria democracia.
Com efeito, assiste-se a um afastamento de cidadãos relativamente aos seus representantes, sobretudo em relação àqueles organizados em partidos políticos.
Assim, ou os partidos procuram recuperar terreno perdido ou corre-se o sério risco de se comprometer irreversivelmente os próprios sistemas democráticos.
O anterior Governo pouco ou nada fez em prol da consolidação democrática. O actual governo vai mais longe e faz do descrédito uma das suas principais características. O BPN e as swaps fazem parte do código genético dos membros do Governo.
Paralelamente, cresce a noção de que os representantes dos cidadãos não os representam, demasiado comprometidos que estão com interesses alheios ao bem comum; comprometidos que estão com interesses político-partidários, amiúde resultantes da promiscuidade entre poder político e poder económico.
A título de exemplo, veja-se a forma como o sector financeiro é tratado pelo Governo e a forma, diametralmente oposta, como o comum do cidadão é tratado. Por outras palavras: nas relações com a banca não há margem para qualquer género de prejuízo; para os pensionistas e trabalhadores cortes nas pensões e nos salários.
Ora, até que ponto o povo ainda é soberano? Quando se tem medo de eleições ou quando os representantes eleitos defendem interesses que não são os cidadãos? Ainda se poderá falar de democracia quando o povo perde a sua soberania?
Desde modo, cabe aos cidadãos mostrarem aos partidos políticos que estes insistem em cavar a sua própria sepultura, arrastando consigo a própria democracia.
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