Depois de uma semana marcada por decisões não tão
irrevogáveis quanto isso, o Governo mantém-se em funções, com alterações
em várias pastas ministeriais e com um novo peso do parceiro de
coligação CDS-PP.
Desde logo, confesso a dificuldade em escrever sobre os últimos acontecimentos, tendo em consideração o rídiculo que os caracteriza. Primeiro, a demissão de Paulo Portas, depois a rejeição dessa demissão por parte do primeiro-ministro e, finalmente, o regresso de Paulo Portas com poderes reforçados, esvaziando de sentido a palavra "irrevogável". De resto, Paulo Portas não só maltratou o país, como a própria língua portuguesa.
Hoje o El País noticia que Bruxelas prepara um segundo resgate, numa linha mais branda... O FMI volta a dar conta dos erros da austeridade e o próprio Vítor Gaspar, com a sua demissão, faz esse reconhecimento ao mesmo tempo que se queixa da solidão.
O Governo é para continuar, a realidade um problema dos povos que sofrem as consequências de tanta cegueira. O país convence-se cada vez mais da inutilidade e, em casos mais graves, do carácter ignominioso de quem exerce cargos políticos. Mais uma machada na democracia. E será que ainda existe alguém a prestar atenção? Ou que se inquiete?
Desde logo, confesso a dificuldade em escrever sobre os últimos acontecimentos, tendo em consideração o rídiculo que os caracteriza. Primeiro, a demissão de Paulo Portas, depois a rejeição dessa demissão por parte do primeiro-ministro e, finalmente, o regresso de Paulo Portas com poderes reforçados, esvaziando de sentido a palavra "irrevogável". De resto, Paulo Portas não só maltratou o país, como a própria língua portuguesa.
Hoje o El País noticia que Bruxelas prepara um segundo resgate, numa linha mais branda... O FMI volta a dar conta dos erros da austeridade e o próprio Vítor Gaspar, com a sua demissão, faz esse reconhecimento ao mesmo tempo que se queixa da solidão.
O Governo é para continuar, a realidade um problema dos povos que sofrem as consequências de tanta cegueira. O país convence-se cada vez mais da inutilidade e, em casos mais graves, do carácter ignominioso de quem exerce cargos políticos. Mais uma machada na democracia. E será que ainda existe alguém a prestar atenção? Ou que se inquiete?
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