Agora a propósito do orçamento comunitário, a desunião volta a dar lugar
ao consenso. Alguns países, com a França à cabeça pugnam por um aumento
de cinco por cento do orçamento comunitário, outros, como a Alemanha
prefere um aumento menor e outros ainda advogam o congelamento, como é o
caso do Reino Unido, já conhecido pelo "opt in" e "opt out".
O ambicioso projecto europeu sai fragilizado a cada dia que passa, esta desunião em torno do orçamento é apenas mais um sinal da falência de um projecto tão promissor.
As lideranças europeias, institucionais, são meros acessórios e as lideranças de cada Estado-membro não passam disso mesmo, de lideranças nacionais que defendem os interesses nacionais (e não só, mas essa já é outra questão que não interessa discutir agora). Por outro lado, muitos ralham perante a inexistência de pão ou perante o mero vislumbre da inexistência de pão.
A elaboração de um orçamento comunitário mais robusto, a uniformização fiscal, a existência de um banco central que livre os Estados das grilhetas dos bancos, o combate às assimetrias sociais, designadamente no que diz respeito ao emprego e a aproximação das instituições comunitárias aos cidadãos, longe da tecnocracia aliada ao neoliberalismo, são essenciais para que o projecto europeu deixe de ser um mero projecto e se concretize. Infelizmente, ainda estamos muito longe disso.
O ambicioso projecto europeu sai fragilizado a cada dia que passa, esta desunião em torno do orçamento é apenas mais um sinal da falência de um projecto tão promissor.
As lideranças europeias, institucionais, são meros acessórios e as lideranças de cada Estado-membro não passam disso mesmo, de lideranças nacionais que defendem os interesses nacionais (e não só, mas essa já é outra questão que não interessa discutir agora). Por outro lado, muitos ralham perante a inexistência de pão ou perante o mero vislumbre da inexistência de pão.
A elaboração de um orçamento comunitário mais robusto, a uniformização fiscal, a existência de um banco central que livre os Estados das grilhetas dos bancos, o combate às assimetrias sociais, designadamente no que diz respeito ao emprego e a aproximação das instituições comunitárias aos cidadãos, longe da tecnocracia aliada ao neoliberalismo, são essenciais para que o projecto europeu deixe de ser um mero projecto e se concretize. Infelizmente, ainda estamos muito longe disso.
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