Um comentário de Fernando Lopes publicado no post anterior (que desde já agradeço) chamou-me a atenção para o seguinte: o movimento 12M foi aproveitado pela direita para derrubar o Governo de José Sócrates. De facto, recordo-me de estar presente na manifestação e quando as vozes clamavam pela saída de José Sócrates, um amigo ter referido que muitos ainda se arrependeriam daqueles dizeres sobre o ainda primeiro-ministro. Eu próprio há muito que digo que os cidadãos acabariam por trocar um mau governo por um governo muito mau, o que de facto se concretizou.
Os protestos como o de há pouco mais de um ano contribuíram para a queda do Governo de então, mas que creio que a contribuição não foi assim tão significativa quanto isso. Mas admito que tenha de facto de contribuído.
É evidente que num país politicamente dividido entre PS e PSD, quando um cai, ressurge o outro, mesmo que esse outro não esconda as suas intenções de ir mais longe do que a troika, por exemplo, nem tão pouco escamoteie a sua vertigem neoliberal.
Quanto ao enfraquecimento destes movimentos, volto a dizer que tenho dúvidas, embora reconheça que já não possuem a mesma força de há um ano, mas para além de continuarem activos, para além de terem aberto uma porta fora da política convencional, voltarão a ressurgir em força. Creio que no próximo dia 12 de Maio isso mesmo se vai confirmar.
Os protestos como o de há pouco mais de um ano contribuíram para a queda do Governo de então, mas que creio que a contribuição não foi assim tão significativa quanto isso. Mas admito que tenha de facto de contribuído.
É evidente que num país politicamente dividido entre PS e PSD, quando um cai, ressurge o outro, mesmo que esse outro não esconda as suas intenções de ir mais longe do que a troika, por exemplo, nem tão pouco escamoteie a sua vertigem neoliberal.
Quanto ao enfraquecimento destes movimentos, volto a dizer que tenho dúvidas, embora reconheça que já não possuem a mesma força de há um ano, mas para além de continuarem activos, para além de terem aberto uma porta fora da política convencional, voltarão a ressurgir em força. Creio que no próximo dia 12 de Maio isso mesmo se vai confirmar.
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Abraço,