A entrevista de Passos Coelho à TVI revela a cegueira do costume. O primeiro-ministro insiste, sem qualquer margem para dúvidas (admirável!), que este caminho da austeridade e da pobreza são os certos. Insiste que o país tudo fará para cumprir as suas obrigações com as entidades credoras.
A deferência com que o primeiro-ministro fala das entidades credoras revela aquilo que todos sabemos: sob o manto da resolução dos problemas da dívida, o Governo de Passos Coelho engendra formas vender o país aos pedaços, beneficiando pelo caminho alguns amigos como é o caso do inefável Eduardo Catroga ou do Paulo Teixeira Pinto. Podemos estar certos que os objectivos do primeiro-ministro são consonantes com aqueles da Troika e esses objectivos estão longe de serem os mesmos dos cidadãos.
Quanto aos cortes nas despesas admitidos por Passos Coelho, sabemos de antemão que esses vão recair inevitavelmente em áreas como a Saúde e Educação, até porque o Estado Social é muito dispendioso, como nos dizem. É preciso mudar de vida, será esta a mensagem de Passos Coelho. Resta saber em que aspectos é temos de mudar de vida. Eu arrisco um aspecto: deixar de votar nos partidos do costume - esse seria um bom começo para mudarmos de vida.
A deferência com que o primeiro-ministro fala das entidades credoras revela aquilo que todos sabemos: sob o manto da resolução dos problemas da dívida, o Governo de Passos Coelho engendra formas vender o país aos pedaços, beneficiando pelo caminho alguns amigos como é o caso do inefável Eduardo Catroga ou do Paulo Teixeira Pinto. Podemos estar certos que os objectivos do primeiro-ministro são consonantes com aqueles da Troika e esses objectivos estão longe de serem os mesmos dos cidadãos.
Quanto aos cortes nas despesas admitidos por Passos Coelho, sabemos de antemão que esses vão recair inevitavelmente em áreas como a Saúde e Educação, até porque o Estado Social é muito dispendioso, como nos dizem. É preciso mudar de vida, será esta a mensagem de Passos Coelho. Resta saber em que aspectos é temos de mudar de vida. Eu arrisco um aspecto: deixar de votar nos partidos do costume - esse seria um bom começo para mudarmos de vida.
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