Pedro Passos Coelho e o seu ilustre Governo apresentaram em Bruxelas - na Cimeira da vacuidade - uma proposta para combater o desemprego entre os mais jovens. Na mesma semana em que os números do desemprego se mostraram ainda mais negros do que muitos esperariam, embora estejam longe de ser os números reais, o Governo tenta mostrar em Bruxelas que o desemprego dos jovens é uma sua preocupação; tentativa, essa aliás, que é comum a outros representantes políticos na Europa.
Ora, tudo seria interessante, apesar da insistência nos estágios profissionais como forma de se combater o desemprego jovem, se este Governo, à semelhança do que acontece um pouco por toda a Europa, não insistisse em aplicar uma ideologia que condena os países ao empobrecimento. Não é possível combater o desemprego quando a austeridade é avassaladora.
Dir-se-á que a prioridade é a consolidação das contas públicas. Não se percebe muito bem o que é que vai sobrar da economia portuguesa e de outras depois das doses cavalares de austeridade. O investimento público passou para níveis quase irrisórios, Portugal cuja economia já padecia de problemas que dificultavam a captação de investimento, vê-se agora a braços com problemas de financiamento (parece sobrar apenas para os bancos e pouco chega às empresas), de falências, de desemprego, de retrocesso social, consequência da má gestão da crise que começou - recorde-se - no sector financeiro.
A economia real portuguesa esmorece a cada dia que passa.
Assim, e reiterando a ideologia caduca que nos Governo e de que parece tanto gostarmos, a criação de emprego é uma verdadeira utopia e que se criar será invariavelmente assente na mais abjecta precariedade. As crises são um excelente reduto para os oportunistas. Importa não esquecer.
Ora, tudo seria interessante, apesar da insistência nos estágios profissionais como forma de se combater o desemprego jovem, se este Governo, à semelhança do que acontece um pouco por toda a Europa, não insistisse em aplicar uma ideologia que condena os países ao empobrecimento. Não é possível combater o desemprego quando a austeridade é avassaladora.
Dir-se-á que a prioridade é a consolidação das contas públicas. Não se percebe muito bem o que é que vai sobrar da economia portuguesa e de outras depois das doses cavalares de austeridade. O investimento público passou para níveis quase irrisórios, Portugal cuja economia já padecia de problemas que dificultavam a captação de investimento, vê-se agora a braços com problemas de financiamento (parece sobrar apenas para os bancos e pouco chega às empresas), de falências, de desemprego, de retrocesso social, consequência da má gestão da crise que começou - recorde-se - no sector financeiro.
A economia real portuguesa esmorece a cada dia que passa.
Assim, e reiterando a ideologia caduca que nos Governo e de que parece tanto gostarmos, a criação de emprego é uma verdadeira utopia e que se criar será invariavelmente assente na mais abjecta precariedade. As crises são um excelente reduto para os oportunistas. Importa não esquecer.
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