É palavra chave da governação em Portugal nas últimas décadas, não nos referimos à confiança entre eleitores e representantes políticos - não se trata dessa confiança propriamente dita. A confiança de que falamos prende-se com as relações entre eleitos e membros do partido que foi escolhido pelos eleitores.
Com efeito, se neste blogue nos dedicássemos a fazer referência aos cargos de nomeação política e de confiança política, não fazíamos outra coisa.
Tanto PS como PSD têm-se mostrado exímios na tarefa de escolher as direcções de organismos públicos - escolhem invariavelmente membros do seu partido. A título de mero exemplo, dois históricos do PSD foram escolhidos para dirigir o hospital de Guimarães. Quem conteste a escolha, leva o argumento da tal confiança política que tem servido para todo o tipo de expedientes, tanto em organismos públicos, como em empresas do Estado, até às chefias dos gabinetes dos ilustres membros do Governo.
A confiança está confinada ao interior dos partidos do chamado arco de governação. Quanto à confiança entre eleitores e eleitos, essa anda pela rua da amargura, mas como nós gostamos de exercícios próximos do masoquismo, continuamos a depositar a nossa confiança em que já demonstrou não ser digno da mesma. Pelo menos alguns de nós ainda o fazem.
Com efeito, se neste blogue nos dedicássemos a fazer referência aos cargos de nomeação política e de confiança política, não fazíamos outra coisa.
Tanto PS como PSD têm-se mostrado exímios na tarefa de escolher as direcções de organismos públicos - escolhem invariavelmente membros do seu partido. A título de mero exemplo, dois históricos do PSD foram escolhidos para dirigir o hospital de Guimarães. Quem conteste a escolha, leva o argumento da tal confiança política que tem servido para todo o tipo de expedientes, tanto em organismos públicos, como em empresas do Estado, até às chefias dos gabinetes dos ilustres membros do Governo.
A confiança está confinada ao interior dos partidos do chamado arco de governação. Quanto à confiança entre eleitores e eleitos, essa anda pela rua da amargura, mas como nós gostamos de exercícios próximos do masoquismo, continuamos a depositar a nossa confiança em que já demonstrou não ser digno da mesma. Pelo menos alguns de nós ainda o fazem.
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