Muitos Americanos encontraram esta forma de protestar contra Wall Street, contra a preponderância do sistema financeiro; pessoas que apenas querem recuperar o que é delas: a democracia e a indissociável soberania.
De um modo geral é isto que está em causa: a existência de uma minoria não eleita que comanda os destinos das nações. Dir-se-á que isso já acontece há décadas, o que, de facto, corresponde à verdade. Todavia, não é menos verdade que tudo se precipitou nos últimos três a quatro anos. A crise originada pela desregulação financeira e as suas consequências mostraram e continuam paradoxalmente a mostrar quem realmente comanda os destinos dos países, à revelia de um povo que sente a soberania escapar-lhe das mãos.
Os líderes eleitos desses mesmos países agem como se tratassem de procuradores do sistema financeiro. Com efeito, a diferença é que quem é escolhido para representar os interesses de um determinado país, já não consegue esconder as suas prioridades que são cada vez menos consonantes com os interesses dos cidadãos.
Vivemos, de forma nunca antes tão evidente, uma perda de soberania para as mãos do sistema financeira e das grandes empresas, esvaziando, em consequência, o próprio conceito de democracia.
Por conseguinte, assistimos ao total menosprezo pelo trabalho, pela produção e pela redistribuição da riqueza produzida. Em seu lugar temos um mundo de ilusões, de falácias e de mentiras - um mundo mais frágil do que nos querem fazer supor.
As crises recorrentes, o desemprego e o retrocesso social são as faces mais visíveis de um sistema económico que se sobrepõe aos sistemas políticos e que tenta utilizar a democracia e na Lei para se legitimar.
Os Americanos do Occupy Wall Street, os indignados de todo o mundo, a geração à rasca em Portugal e os nossos indignados têm todas as razões para saírem à rua para recuperar o que é nosso. Por cá, e noutros países, dia 15 de Outubro temos oportunidade para simplesmente recuperar o que é nosso. E a esmagadora maioria de nós têm razões para sair à rua.
De um modo geral é isto que está em causa: a existência de uma minoria não eleita que comanda os destinos das nações. Dir-se-á que isso já acontece há décadas, o que, de facto, corresponde à verdade. Todavia, não é menos verdade que tudo se precipitou nos últimos três a quatro anos. A crise originada pela desregulação financeira e as suas consequências mostraram e continuam paradoxalmente a mostrar quem realmente comanda os destinos dos países, à revelia de um povo que sente a soberania escapar-lhe das mãos.
Os líderes eleitos desses mesmos países agem como se tratassem de procuradores do sistema financeiro. Com efeito, a diferença é que quem é escolhido para representar os interesses de um determinado país, já não consegue esconder as suas prioridades que são cada vez menos consonantes com os interesses dos cidadãos.
Vivemos, de forma nunca antes tão evidente, uma perda de soberania para as mãos do sistema financeira e das grandes empresas, esvaziando, em consequência, o próprio conceito de democracia.
Por conseguinte, assistimos ao total menosprezo pelo trabalho, pela produção e pela redistribuição da riqueza produzida. Em seu lugar temos um mundo de ilusões, de falácias e de mentiras - um mundo mais frágil do que nos querem fazer supor.
As crises recorrentes, o desemprego e o retrocesso social são as faces mais visíveis de um sistema económico que se sobrepõe aos sistemas políticos e que tenta utilizar a democracia e na Lei para se legitimar.
Os Americanos do Occupy Wall Street, os indignados de todo o mundo, a geração à rasca em Portugal e os nossos indignados têm todas as razões para saírem à rua para recuperar o que é nosso. Por cá, e noutros países, dia 15 de Outubro temos oportunidade para simplesmente recuperar o que é nosso. E a esmagadora maioria de nós têm razões para sair à rua.
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