Pedro Passos Coelho em viagem de negócios ao Brasil (as privatizações estão na ordem do dia) referiu não excluir a passagem a 12 vencimentos, embora afirme que os cortes nos subsídios de natal e de férias sejam de cariz temporário. Simultaneamente não exclui a possibilidade desses cortes passarem a vir a ter um carácter permanente. O ministro dos Assuntos Parlamentares acrescentou que em muitos países europeus só existem 12 vencimentos. Como de resto é habitual nestas afirmações a diferença salarial entre esses mesmos países europeus e Portugal é, para os nossos ilustres governantes, uma questão de somenos.
A destruição acelerada de direitos outrora conquistados com tantos sacrifícios por parte daqueles que fizeram essa luta é um facto indesmentível. O Governo português que segue os mesmos passos da Grécia, embora o refute com toda a veemência, está igualmente decidido em desvalorizar o trabalho em consonância com a ideologia seguida.
Passos Coelho parece satisfeito. O resultados da última cimeira europeia vem, segundo o próprio, tirar a pressão de Portugal - resta saber até quando - e Passos Coelho encontra-se empenhado em cumprir mais uma parte do acordo com a Troika e um elemento chave da sua ideologia: as privatizações.
O caminho encontrado por Portugal e seguido ineptamente por quem nos governa tem sido rebatido quer pela experiência de outros países onde a austeridade falhou e arruinou economias, quer por reputados economistas que não se cansam de referir que este caminho é contraproducente.
Sejamos realistas: o Governo português está-se verdadeiramente nas tintas para as experiências falhadas de outros países. Com ou sem Troika, mas com Troika é melhor porque lhe permite agir com maior margem de manobra, o Governo está empenhado em aplicar políticas de uma ideologia que se mostra falhada a cada dia que passa.
A destruição acelerada de direitos outrora conquistados com tantos sacrifícios por parte daqueles que fizeram essa luta é um facto indesmentível. O Governo português que segue os mesmos passos da Grécia, embora o refute com toda a veemência, está igualmente decidido em desvalorizar o trabalho em consonância com a ideologia seguida.
Passos Coelho parece satisfeito. O resultados da última cimeira europeia vem, segundo o próprio, tirar a pressão de Portugal - resta saber até quando - e Passos Coelho encontra-se empenhado em cumprir mais uma parte do acordo com a Troika e um elemento chave da sua ideologia: as privatizações.
O caminho encontrado por Portugal e seguido ineptamente por quem nos governa tem sido rebatido quer pela experiência de outros países onde a austeridade falhou e arruinou economias, quer por reputados economistas que não se cansam de referir que este caminho é contraproducente.
Sejamos realistas: o Governo português está-se verdadeiramente nas tintas para as experiências falhadas de outros países. Com ou sem Troika, mas com Troika é melhor porque lhe permite agir com maior margem de manobra, o Governo está empenhado em aplicar políticas de uma ideologia que se mostra falhada a cada dia que passa.
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