O Governo pretende alterar o despedimento por justa causa, deixando este de estar dependente da introdução de novas tecnologias ou alterações no local de trabalho.
Assim, pretende-se incluir as questões de produtividade e o cumprimento de objectivos. Ora estas duas premissas estão carregadas de subjectividades que podem dar aso a despedimentos abusivos. Ora, a produtividade nem sempre é mensurável e mesmo a questão dos objectivos pode ser deturpada. Isto torna-se mais grave num país cujo tecido empresarial não tem qualquer visão estratégica, salvo escassas e honrosas excepções.
Sabemos que este Governo alimenta a velha máxima de que é preferível um emprego precário à falta de emprego. Uma velha máxima que deixa muito a desejar.
De qualquer modo, não ficamos surpreendidos. A flexibilização dos despedimentos é uma premissa central da ideologia defendida pelo actual Governo. Talvez muitos não tivessem pensado nessas e noutras questões há três meses atrás.
Em suma, assistimos a mais um retrocesso no bem-estar dos cidadãos, retrocesso esse que se vai consubstanciar em mais precariedade. Os partidos da oposição, em particular o PS mostra uma tibieza assustadora, manifestando indecisões e indefinições que já não se justificam. Resta-nos os partidos mais à esquerda que combatem estas formas de precariedade, mas que se encontram condicionados pela sua pequenez e, não raras vezes, por óbices ideológicos que tornam as soluções e alternativas hipotecadas. Em mais esta questão os cidadãos trabalhadores não poderão contar com o PS que nos tempos de José Sócrates não teve a visão mais justa do trabalho.
Assim, pretende-se incluir as questões de produtividade e o cumprimento de objectivos. Ora estas duas premissas estão carregadas de subjectividades que podem dar aso a despedimentos abusivos. Ora, a produtividade nem sempre é mensurável e mesmo a questão dos objectivos pode ser deturpada. Isto torna-se mais grave num país cujo tecido empresarial não tem qualquer visão estratégica, salvo escassas e honrosas excepções.
Sabemos que este Governo alimenta a velha máxima de que é preferível um emprego precário à falta de emprego. Uma velha máxima que deixa muito a desejar.
De qualquer modo, não ficamos surpreendidos. A flexibilização dos despedimentos é uma premissa central da ideologia defendida pelo actual Governo. Talvez muitos não tivessem pensado nessas e noutras questões há três meses atrás.
Em suma, assistimos a mais um retrocesso no bem-estar dos cidadãos, retrocesso esse que se vai consubstanciar em mais precariedade. Os partidos da oposição, em particular o PS mostra uma tibieza assustadora, manifestando indecisões e indefinições que já não se justificam. Resta-nos os partidos mais à esquerda que combatem estas formas de precariedade, mas que se encontram condicionados pela sua pequenez e, não raras vezes, por óbices ideológicos que tornam as soluções e alternativas hipotecadas. Em mais esta questão os cidadãos trabalhadores não poderão contar com o PS que nos tempos de José Sócrates não teve a visão mais justa do trabalho.
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