Alberto João Jardim assumiu que a dívida da Madeira ronda os cinco mil milhões de euros, um valor assustador, mas não muito diferente dos passivos das empresas públicas, do dinheiro desbaratado com as parcerias público-privadas, com BPN que deram um forte contributo para a situação enfraquecida do país.
Seja como for, os Madeirenses têm agora, pelo menos, mais cinco mil milhões de razões para escolherem outra pessoa para liderar a sua região. Isto partindo do pressuposto de eram necessárias ainda mais razões do que aquelas que conhecemos.
Já aqui se sublinhou que o buraco da Madeira não é um problema único e ainda mais grave do que o buraco em si, foi a sua ocultação. Todavia, o continente não se tem pautado por um comportamento diametralmente oposto. A má gestão da coisa pública, quer por negligência quer pela salvaguarda de interesses alheios aos cidadãos, é uma prática comum nos últimos 30 anos. A isto acresce a total ausência de visão estratégica das pretensas elites, a existência de uma cultura que deixa muito a desejar e, nos últimos três a quatro anos, a eclosão de uma crise internacional que começou no sector financeiro e que não foi resolvida, mas remendada e o resultado é o que se vê: um país depauperado. Nós, por norma, adoptamos duas posturas ou nos resignamos ou saímos do país compreensivelmente em busca de uma vida condigna. E assim vai o nosso país.
Seja como for, os Madeirenses têm agora, pelo menos, mais cinco mil milhões de razões para escolherem outra pessoa para liderar a sua região. Isto partindo do pressuposto de eram necessárias ainda mais razões do que aquelas que conhecemos.
Já aqui se sublinhou que o buraco da Madeira não é um problema único e ainda mais grave do que o buraco em si, foi a sua ocultação. Todavia, o continente não se tem pautado por um comportamento diametralmente oposto. A má gestão da coisa pública, quer por negligência quer pela salvaguarda de interesses alheios aos cidadãos, é uma prática comum nos últimos 30 anos. A isto acresce a total ausência de visão estratégica das pretensas elites, a existência de uma cultura que deixa muito a desejar e, nos últimos três a quatro anos, a eclosão de uma crise internacional que começou no sector financeiro e que não foi resolvida, mas remendada e o resultado é o que se vê: um país depauperado. Nós, por norma, adoptamos duas posturas ou nos resignamos ou saímos do país compreensivelmente em busca de uma vida condigna. E assim vai o nosso país.
Comentários