A venda do BPN levanta inúmeras dúvidas, a única certeza prende-se com o prejuízo esse sim colossal assumido inteiramente pelo contribuinte português.
A história foi desde logo curiosa. Então não é que os arautos da eficiência inabalável dos mercados a par da sua autoregulação foram os primeiros a vir clamar pela nacionalização do banco?
Em bom rigor, estes últimos quatro anos foram pródigos em situações curiosas, situações em que um suposto pragmatismo se substituiu à ideologia dominante. O que antes era considerado um anátema - as nacionalizações por exemplo -, passou rapidamente a ser um mal necessário.
Agora vendeu-se o BPN ao BIC de capitais angolanos. O negócio terá sido interessante para o BIC e mais um negócio desastroso para o contribuinte português que anda ocupado a fazer contas à vida quer com o aumento generalizado do custo de vida, quer com o aumento indecente dos transportes, quer com as penalizações fiscais que terão um impacto assinalável lá para o final do ano.
O ministro das Finanças, um verdadeiro pedagogo tem muito para explicar sobre a escolha do Banco BIC para a venda do BPN e por que razão terá escolhido esta proposta em detrimento de outras alegadamente mais vantajosas.
Seja como for, a história do BPN começou mal e como já seria expectável, acabou mal, pelo menos para os contribuintes portugueses. A ver vamos como será com as privatizações que se avizinham.
A história foi desde logo curiosa. Então não é que os arautos da eficiência inabalável dos mercados a par da sua autoregulação foram os primeiros a vir clamar pela nacionalização do banco?
Em bom rigor, estes últimos quatro anos foram pródigos em situações curiosas, situações em que um suposto pragmatismo se substituiu à ideologia dominante. O que antes era considerado um anátema - as nacionalizações por exemplo -, passou rapidamente a ser um mal necessário.
Agora vendeu-se o BPN ao BIC de capitais angolanos. O negócio terá sido interessante para o BIC e mais um negócio desastroso para o contribuinte português que anda ocupado a fazer contas à vida quer com o aumento generalizado do custo de vida, quer com o aumento indecente dos transportes, quer com as penalizações fiscais que terão um impacto assinalável lá para o final do ano.
O ministro das Finanças, um verdadeiro pedagogo tem muito para explicar sobre a escolha do Banco BIC para a venda do BPN e por que razão terá escolhido esta proposta em detrimento de outras alegadamente mais vantajosas.
Seja como for, a história do BPN começou mal e como já seria expectável, acabou mal, pelo menos para os contribuintes portugueses. A ver vamos como será com as privatizações que se avizinham.
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