O PSD ganhou as eleições com uma vantagem considerável, provavelmente acima do que muitos esperavam, sobre o PS e, em consequência, talvez a melhor notícia da noite: José Sócrates abandonou a vida política activa, pelo menos garantiu que não ocupará nenhum cargo político nos próximos tempos. O CDS consolidou a sua vantagem e fará parte do novo governo em parceria com Pedro Passos Coelho. A CDU ainda conseguiu eleger mais um deputado e o Bloco de Esquerda foi o outro grande derrotado da noite.
A primeira ilação a retirar dos resultados de ontem é que a direita está em clara vantagem no parlamento e será a direita naturalmente a formar governo. Assistiu-se a uma inversão que embora esperada, foi talvez mais longe do que se pensaria. Aqui entende-se direita, no caso do PSD do ponto de vista das políticas económicas e no caso do CDS a sua posição tem sido de centro-direita.
Destas eleições, o PS deverá escolher uma nova liderança e deverá perceber que se José Sócrates tivesse abandonado o cargo atempadamente, a noite de ontem não seria tão desastrosa. O Bloco de Esquerda também deverá fazer uma profunda reflexão, recorde-se que este partido perdeu cerca de metade dos deputados.
A primeira ilação a retirar dos resultados de ontem é que a direita está em clara vantagem no parlamento e será a direita naturalmente a formar governo. Assistiu-se a uma inversão que embora esperada, foi talvez mais longe do que se pensaria. Aqui entende-se direita, no caso do PSD do ponto de vista das políticas económicas e no caso do CDS a sua posição tem sido de centro-direita.
Destas eleições, o PS deverá escolher uma nova liderança e deverá perceber que se José Sócrates tivesse abandonado o cargo atempadamente, a noite de ontem não seria tão desastrosa. O Bloco de Esquerda também deverá fazer uma profunda reflexão, recorde-se que este partido perdeu cerca de metade dos deputados.
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