As crises económicas têm consequências a vários níveis e quanto mais profundas mais se agudizam determinadas características de muitos cidadãos com maior ou menor responsabilidade. Depois de semanas exasperantes e campanha eleitoral, ficou bem patente a ausência de cultura democrática que prolifera em alguns partidos e, não menos importante, em muitos cidadãos.
A falta de respeito pelos comícios dos partidos e a consequente e inadmissível forma como membros desses mesmos partidos lidam com a falta de cultura democrática, demonstrando eles próprios um défice democrático diz muito do nosso pais.
Desde políticos como o ainda primeiro-ministro que pouco ou nada fez para consolidar a democracia portuguesa até ao cidadão comum que em tempos de desespero almeja por quem ponha isto na ordem ou cai em saudosismos pouco saudáveis, a verdade é que o país não tem apenas um défice das contas públicas, há um outro défice pouco discutido que torna o país mais pequeno a cada dia que passa.
Na verdade, o país depois de anos de encerramento intelectual e prostração psicológica, continua a demonstrar que a cultura democrática não faz parte das preocupações, muito pelo contrário.
A falta de respeito pelos comícios dos partidos e a consequente e inadmissível forma como membros desses mesmos partidos lidam com a falta de cultura democrática, demonstrando eles próprios um défice democrático diz muito do nosso pais.
Desde políticos como o ainda primeiro-ministro que pouco ou nada fez para consolidar a democracia portuguesa até ao cidadão comum que em tempos de desespero almeja por quem ponha isto na ordem ou cai em saudosismos pouco saudáveis, a verdade é que o país não tem apenas um défice das contas públicas, há um outro défice pouco discutido que torna o país mais pequeno a cada dia que passa.
Na verdade, o país depois de anos de encerramento intelectual e prostração psicológica, continua a demonstrar que a cultura democrática não faz parte das preocupações, muito pelo contrário.
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