Em tese hoje seria o dia em que os cidadãos poderiam assistir ao debate político - no âmbito das eleições de 5 de Junho - mais esperado. Em tese, porque na prática José Sócrates e Pedro Passos Coelho não parecem conseguir entusiasmar o país.
Sendo certo que há muito que os intervenientes políticos não entusiasmam o país, a verdade é que esse ténue entusiasmo, quando se verifica, desvaneceu-se quase por completo. O PS tem o ónus da responsabilidade pelo estado do país (a isto acrescem factores externos que, em abono da verdade, não devem ser relativizados); o PSD procura agora, através do seu líder, diminuir o peso liberal do partido, sem no entanto conseguir entusiasmar os cidadãos.
O debate, de 60 minutos, mais não é do que um exercício de inutilidade entre dois candidatos a primeiro-ministro que tentam mostrar as suas diferenças, quando na verdade ambos têm projectos condicionados pelo FMI e pela Europa e quando ambos não parecem muito incomodados com o facto.
A poucas semanas de eleições, parece-me que muitos desejam o fim rápido da pré-campanha, da campanha eleitoral, dos mesmos intervenientes sem soluções para o país, responsáveis pelo retrocesso social que se tem verificado e que se irá intensificar nos próximos anos. Todos anseiam pelo fim deste estado de fingimento que pretende ocultar o facto do país ser refém da incompetência destes mesmos políticos, um deles que não tem sequer a verticalidade de assumir que o seu tempo chegou ao fim. O debate de logo é um mero exercício de fingimento - finge-se ter ideias, espaço de manobra e honestidade para governar Portugal nos próximos quatro anos.
Sendo certo que há muito que os intervenientes políticos não entusiasmam o país, a verdade é que esse ténue entusiasmo, quando se verifica, desvaneceu-se quase por completo. O PS tem o ónus da responsabilidade pelo estado do país (a isto acrescem factores externos que, em abono da verdade, não devem ser relativizados); o PSD procura agora, através do seu líder, diminuir o peso liberal do partido, sem no entanto conseguir entusiasmar os cidadãos.
O debate, de 60 minutos, mais não é do que um exercício de inutilidade entre dois candidatos a primeiro-ministro que tentam mostrar as suas diferenças, quando na verdade ambos têm projectos condicionados pelo FMI e pela Europa e quando ambos não parecem muito incomodados com o facto.
A poucas semanas de eleições, parece-me que muitos desejam o fim rápido da pré-campanha, da campanha eleitoral, dos mesmos intervenientes sem soluções para o país, responsáveis pelo retrocesso social que se tem verificado e que se irá intensificar nos próximos anos. Todos anseiam pelo fim deste estado de fingimento que pretende ocultar o facto do país ser refém da incompetência destes mesmos políticos, um deles que não tem sequer a verticalidade de assumir que o seu tempo chegou ao fim. O debate de logo é um mero exercício de fingimento - finge-se ter ideias, espaço de manobra e honestidade para governar Portugal nos próximos quatro anos.
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