A Tunísia vive tempos conturbados. Depois de semanas de contestação, o Presidente Ben Ali acabou mesmo por sair do país. Entretanto, segundo notícias veiculadas hoje, foi formado um Governo de unidade nacional.
Importa contudo perceber o que terá levado o povo tunisino às ruas, ressalvando que, apesar da contestação, a violência não foi exponencial. Ainda assim estima-se que mais de 100 pessoas tenham perdido a vida nas últimas cinco semanas Paralelamente à natureza ditatorial do regime, o desemprego, a corrupção o cerceamento da esperança levou o povo tunisino à revolta. Depois de um jovem se ter imolado com fogo, os ânimos exaltaram e as exigências subiram de tom. Tem que se reconhecer a coragem de muitos tunisinos, em particular jovens, que empreenderam uma luta no sentido precisamente da mudança.
Hoje, a Tunísia tem um futuro pela frente que poderá passar pela democracia e por maior justiça social. Resta saber qual vai ser a escolha deste povo corajoso que depois de mais de duas décadas de prisões políticas, corrupção, ausência de liberdades e, nos últimos anos, um crescimento significativo do desemprego, decidiu pôr um ponto final no assunto. Por aquilo que se depreende dos últimos acontecimentos, a opção do povo tunisino não deve incidir sobre o extremismo que prolifera pela região. Há ainda o problema de membros do anterior regime continuarem em lugares de destaque.
Importa contudo perceber o que terá levado o povo tunisino às ruas, ressalvando que, apesar da contestação, a violência não foi exponencial. Ainda assim estima-se que mais de 100 pessoas tenham perdido a vida nas últimas cinco semanas Paralelamente à natureza ditatorial do regime, o desemprego, a corrupção o cerceamento da esperança levou o povo tunisino à revolta. Depois de um jovem se ter imolado com fogo, os ânimos exaltaram e as exigências subiram de tom. Tem que se reconhecer a coragem de muitos tunisinos, em particular jovens, que empreenderam uma luta no sentido precisamente da mudança.
Hoje, a Tunísia tem um futuro pela frente que poderá passar pela democracia e por maior justiça social. Resta saber qual vai ser a escolha deste povo corajoso que depois de mais de duas décadas de prisões políticas, corrupção, ausência de liberdades e, nos últimos anos, um crescimento significativo do desemprego, decidiu pôr um ponto final no assunto. Por aquilo que se depreende dos últimos acontecimentos, a opção do povo tunisino não deve incidir sobre o extremismo que prolifera pela região. Há ainda o problema de membros do anterior regime continuarem em lugares de destaque.
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