A campanha eleitoral dos candidatos à presidência da República está acesa, muito em particular destaca-se o confronto diário entre Manuel Alegre e Cavaco Silva. As trocas de acusações, sempre com o BPN como pano de fundo, são agora o aspecto central da campanha. Manuel Alegre insiste em pedir esclarecimentos a Cavaco Silva sobre as famigeradas acções do banco falido e Cavaco Silva insiste em não esclarecer cabalmente toda a situação, optando antes por fazer, por sua vez, acusações a Manuel Alegre.
A questão do banco que faliu e que foi socorrido, contra sua vontade, pelo contribuinte tem o seu interesse. O cargo de Presidente da República deve exigir integridade e transparência - questões de somenos para muitos cidadãos. Já se percebeu que quem esteve envolvido nas falcatruas do BPN teve ou tem uma relação de grande proximidade com ainda Presidente da República; também já se percebeu que Cavaco Silva nunca esclareceu tudo o que envolveu a compra das ditas acções. Importava, pois, não deixar dúvidas, apenas isso. Todavia, o Presidente da República e candidato prefere se insurgir contra o seu adversário. Sem dar, contudo, os tais esclarecimentos que permitiriam eliminar quaisquer dúvidas.
Quanto a ideias para o país e para a acção do Presidente da República, a escassez e a tibieza dominam. A ver vamos se os eleitores continuam a dar um voto de confiança ao político que não é político.
A questão do banco que faliu e que foi socorrido, contra sua vontade, pelo contribuinte tem o seu interesse. O cargo de Presidente da República deve exigir integridade e transparência - questões de somenos para muitos cidadãos. Já se percebeu que quem esteve envolvido nas falcatruas do BPN teve ou tem uma relação de grande proximidade com ainda Presidente da República; também já se percebeu que Cavaco Silva nunca esclareceu tudo o que envolveu a compra das ditas acções. Importava, pois, não deixar dúvidas, apenas isso. Todavia, o Presidente da República e candidato prefere se insurgir contra o seu adversário. Sem dar, contudo, os tais esclarecimentos que permitiriam eliminar quaisquer dúvidas.
Quanto a ideias para o país e para a acção do Presidente da República, a escassez e a tibieza dominam. A ver vamos se os eleitores continuam a dar um voto de confiança ao político que não é político.
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