As comemorações do centenário da República foram marcadas pelos discursos do Presidente da República e do primeiro-ministro. Ambos fizeram apelos à responsabilidade, deixando poucas alternativas ao PSD. Com efeito, a difícil situação do país exige responsabilidade por parte de todos os agentes políticos. Todavia, compreende-se a dificuldade do PSD em aceitar as propostas do Governo, designadamente no que diz respeito ao aumento de impostos. A verdade é que a actual liderança do PSD sempre se mostrou contra um hipotético aumento de impostos.
A aprovação do Orçamento de Estado ganha os contornos de desígnio nacional, deixando pouco ou nenhum espaço de manobra ao maior partido da oposição. O Presidente da República, por sua vez, adopta uma posição conciliadora e mediadora com o objectivo de evitar o agravamento da situação já periclitante do país face aos mercados internacionais.
Pelo caminho, o primeiro-ministro mostra novos episódios de vitimização, colocando o ónus no PSD. Pelo caminho, a responsabilidade pelo actual estado das contas públicas e da economia portuguesa morre solteira. Pelo caminho, um país com tantos séculos de História vai perdendo paulatinamente a sua soberania.
A aprovação do Orçamento de Estado ganha os contornos de desígnio nacional, deixando pouco ou nenhum espaço de manobra ao maior partido da oposição. O Presidente da República, por sua vez, adopta uma posição conciliadora e mediadora com o objectivo de evitar o agravamento da situação já periclitante do país face aos mercados internacionais.
Pelo caminho, o primeiro-ministro mostra novos episódios de vitimização, colocando o ónus no PSD. Pelo caminho, a responsabilidade pelo actual estado das contas públicas e da economia portuguesa morre solteira. Pelo caminho, um país com tantos séculos de História vai perdendo paulatinamente a sua soberania.
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