O Jornal Público noticia que a crise já não se cinge apenas àqueles que perderam o seu emprego, afecta mesmo os que têm emprego. A situação terá, segundo a análise do Banco de Portugal, uma tendência para se agravar, embora esta instituição reconheça as "virtudes" dos planos de austeridade. A Europa, designadamente a Zona Euro, continua a ter um comportamento titubeante, oscilando entre a adopção de políticos de estímulo à economia e a adopção das políticas de austeridade.
Em Portugal, país dirigido por uma elite anedótica, a situação económica vai-se deteriorando, com consequências onerosas para a vida dos cidadãos, designadamente para a classe média. O Presidente da República fala em trabalhar para contrariar a situação que o país atravessa. Tem razão o Presidente, mas também importa que os portugueses, de uma vez por todas, possam retirar de tudo isto uma lição, em particular com a qualidade de quem escolhem para dirigir os destinos do país. Essa lição também passa pela adopção de uma atitude mais exigente face aos representantes políticos eleitos. De resto, enquanto continuarmos a legitimar o "chico-espertismo", o compadrio e a ignorância, continuaremos a perpetuar as nossas dificuldades.
Enquanto permitirmos que políticos que se deliciam com a burocracia, a quem lhes convém uma Justiça ineficaz, apologistas de uma Educação artificial, promotores da aniquilação da capacidade individual dos cidadãos, e pouco adeptos da verdade e da transparência, vamos continuar a viver dificuldades. Olhe-se para a última década e mais não se vê do que dirigentes de baixa qualidade. É essencialmente por essa razão que nos encontramos na actual situação.
Em Portugal, país dirigido por uma elite anedótica, a situação económica vai-se deteriorando, com consequências onerosas para a vida dos cidadãos, designadamente para a classe média. O Presidente da República fala em trabalhar para contrariar a situação que o país atravessa. Tem razão o Presidente, mas também importa que os portugueses, de uma vez por todas, possam retirar de tudo isto uma lição, em particular com a qualidade de quem escolhem para dirigir os destinos do país. Essa lição também passa pela adopção de uma atitude mais exigente face aos representantes políticos eleitos. De resto, enquanto continuarmos a legitimar o "chico-espertismo", o compadrio e a ignorância, continuaremos a perpetuar as nossas dificuldades.
Enquanto permitirmos que políticos que se deliciam com a burocracia, a quem lhes convém uma Justiça ineficaz, apologistas de uma Educação artificial, promotores da aniquilação da capacidade individual dos cidadãos, e pouco adeptos da verdade e da transparência, vamos continuar a viver dificuldades. Olhe-se para a última década e mais não se vê do que dirigentes de baixa qualidade. É essencialmente por essa razão que nos encontramos na actual situação.
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