A libertação de 52 presos políticos por parte do Governo Cubano dá algum alento àqueles que lutam por um país livre de tentações totalitárias e dos constantes cerceamentos de liberdades. A subida ao poder do irmão de Fidel Castro, Raúl Castro, deixou algumas expectativas de abertura do regime, pese embora muitas dessas expectativas tenham saído goradas.
Todavia, sublinhe-se o recrudescimento de manifestações de desagrado relativamente ao regime: desde as Damas de Branco - mulheres que saem à rua para pedir a libertação de familiares -, até às greves de fome de alguns presos políticos. O paulatino reconhecimento da existência de presos políticos e a sua provável libertação são inequívocos sinais de abertura do regime.
Importa salientar também o papel da Igreja Católica e do ministro dos Negócios Estrangeiros Espanhol na libertação destes presos políticos. Não se trata da primeira vez que a Igreja Católica consegue ser bem sucedida no seu papel para a libertação de presos políticos, o mesmo já tinha acontecido com a intervenção do Papa João Paulo Segundo.
De notar que estes sinais de abertura do regime cubano não são necessariamente indiciadores de uma mudança de regime. O regime continua a ser totalitário e castrador das liberdades dos cidadãos em nome de uma ideologia anacrónica. Os cubanos continuarão a não saber o que é viver num contexto de liberdades, e a repressão continua a fazer parte da estrutura política montada por Fidel Castro para derrubar o regime déspota de Fulgencio Batista e para substituir esse regime por outro que nunca mostrou ser particularmente melhor, embora continue a ser apreciado por tantos que se auto-intitulam arautos das liberdades.
Na verdade, a cegueira ideológica dos apologistas estrangeiros do regime, alguns portugueses incluídos, não permite que se assuma como verdadeiro e determinante o totalitarismo que impregnou o regime. E aqueles que vêem o constante atropelamento das liberdades mais basilares preferem ignorar esse atropelamento; afinal é fácil ignorar o que se passa longe de nós e a ideologia tem para muitos o peso de religião.
No cômputo geral, não podemos deixar de sublinhar os sinais positivos emitidos por Raúl Castro e que permitem alimentar a esperança que Cuba possa, de facto, ser livre. Espera-se que a Administração Obama também veja estes sinais e que os mesmos possam ser um ponto de partida para uma outra relação entre Cuba e os Estados Unidos.
Todavia, sublinhe-se o recrudescimento de manifestações de desagrado relativamente ao regime: desde as Damas de Branco - mulheres que saem à rua para pedir a libertação de familiares -, até às greves de fome de alguns presos políticos. O paulatino reconhecimento da existência de presos políticos e a sua provável libertação são inequívocos sinais de abertura do regime.
Importa salientar também o papel da Igreja Católica e do ministro dos Negócios Estrangeiros Espanhol na libertação destes presos políticos. Não se trata da primeira vez que a Igreja Católica consegue ser bem sucedida no seu papel para a libertação de presos políticos, o mesmo já tinha acontecido com a intervenção do Papa João Paulo Segundo.
De notar que estes sinais de abertura do regime cubano não são necessariamente indiciadores de uma mudança de regime. O regime continua a ser totalitário e castrador das liberdades dos cidadãos em nome de uma ideologia anacrónica. Os cubanos continuarão a não saber o que é viver num contexto de liberdades, e a repressão continua a fazer parte da estrutura política montada por Fidel Castro para derrubar o regime déspota de Fulgencio Batista e para substituir esse regime por outro que nunca mostrou ser particularmente melhor, embora continue a ser apreciado por tantos que se auto-intitulam arautos das liberdades.
Na verdade, a cegueira ideológica dos apologistas estrangeiros do regime, alguns portugueses incluídos, não permite que se assuma como verdadeiro e determinante o totalitarismo que impregnou o regime. E aqueles que vêem o constante atropelamento das liberdades mais basilares preferem ignorar esse atropelamento; afinal é fácil ignorar o que se passa longe de nós e a ideologia tem para muitos o peso de religião.
No cômputo geral, não podemos deixar de sublinhar os sinais positivos emitidos por Raúl Castro e que permitem alimentar a esperança que Cuba possa, de facto, ser livre. Espera-se que a Administração Obama também veja estes sinais e que os mesmos possam ser um ponto de partida para uma outra relação entre Cuba e os Estados Unidos.
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