Tal como ficou patente com a cimeira dos G20, a Europa está na linha da frente no que diz respeito à adopção de uma estratégia de redução da despesa pública. A austeridade passou a definir a vida dos cidadãos. E embora há um ano atrás a Europa procurasse fazer face à crise através de medidas de apoio à economia, hoje, países como a Alemanha, a França e o Reino Unido vivem cegos com a redução da despesa pública e do endividamento.
Resta saber se essas medidas que relativizam o crescimento económico não vão ter consequências dramáticas para a economia europeia, designadamente para países já muito fragilizados como é o caso de Portugal.
É evidente que os Estados têm que ter como preocupação a consolidação das contas públicas, mas, por outro lado, não podem ignorar o facto de que se essa consolidação for feita a qualquer custo, as consequências serão onerosas para os cidadãos. De resto, os cortes que se verificam por toda a Europa e que parece excitarem a Sra. Merkel têm consequências para o Estado social - invariavelmente menosprezado pelas correntes neoliberais que dominam a Europa - e não resolvem o problema do emprego e do investimento com o recrudescimento de empresas que abrem falência ou que reduzem o número de funcionários. Ora, estas políticas de austeridade draconiana invalidam o crescimento de receita fiscal dos Estados e não são propriamente o terreno ideal para o investimento quando se verificam fortes cortes no investimento público.
Mais a mais, a economia e os economistas têm-se revelado incapazes de prever as crises e de elaborar estratégias para fazer face às mesmas. Ainda assim, o poder político subordina-se ao poder económico assente na irracionalidade e numa total ausência de ética que subjazem à crise que assola muito em particular a Europa. Não se percebe a lógica de seguir uma cartilha ideológica que não cessa de provar os seus falhanços.
Só o futuro nos dirá as consequências da excitação face à austeridade da Sra. Merkel, do Sr.Sarkozy e do Sr. Cameron. Infelizmente, estes Srs. apenas mostraram a confusão que reina naquelas cabeças e agora seguem as políticas falhadas que colocaram o mundo numa das piores crises dos últimos cem anos.
No caso português, já não estou tão certa que o Estado gaste assim tanto como é apregoado. Apenas tenho a certeza do seguinte: gasta-se mal o dinheiro e Portugal apenas mostra ao resto da Europa a sua subserviência canina face à excitação da Sra. Merkel, do Sr. Sarkozy, do Sr. Barroso e do inefável Sr. Cameron.
Resta saber se essas medidas que relativizam o crescimento económico não vão ter consequências dramáticas para a economia europeia, designadamente para países já muito fragilizados como é o caso de Portugal.
É evidente que os Estados têm que ter como preocupação a consolidação das contas públicas, mas, por outro lado, não podem ignorar o facto de que se essa consolidação for feita a qualquer custo, as consequências serão onerosas para os cidadãos. De resto, os cortes que se verificam por toda a Europa e que parece excitarem a Sra. Merkel têm consequências para o Estado social - invariavelmente menosprezado pelas correntes neoliberais que dominam a Europa - e não resolvem o problema do emprego e do investimento com o recrudescimento de empresas que abrem falência ou que reduzem o número de funcionários. Ora, estas políticas de austeridade draconiana invalidam o crescimento de receita fiscal dos Estados e não são propriamente o terreno ideal para o investimento quando se verificam fortes cortes no investimento público.
Mais a mais, a economia e os economistas têm-se revelado incapazes de prever as crises e de elaborar estratégias para fazer face às mesmas. Ainda assim, o poder político subordina-se ao poder económico assente na irracionalidade e numa total ausência de ética que subjazem à crise que assola muito em particular a Europa. Não se percebe a lógica de seguir uma cartilha ideológica que não cessa de provar os seus falhanços.
Só o futuro nos dirá as consequências da excitação face à austeridade da Sra. Merkel, do Sr.Sarkozy e do Sr. Cameron. Infelizmente, estes Srs. apenas mostraram a confusão que reina naquelas cabeças e agora seguem as políticas falhadas que colocaram o mundo numa das piores crises dos últimos cem anos.
No caso português, já não estou tão certa que o Estado gaste assim tanto como é apregoado. Apenas tenho a certeza do seguinte: gasta-se mal o dinheiro e Portugal apenas mostra ao resto da Europa a sua subserviência canina face à excitação da Sra. Merkel, do Sr. Sarkozy, do Sr. Barroso e do inefável Sr. Cameron.
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