A resposta é evidente para todos, menos para o Governo cujo primeiro-ministro falava em aumentos para os portugueses que pagam IRS a partir do segundo semestre, mas afinal o semestre começa, para o Governo, no dia 1 de Junho. A ideia é “apanhar” os subsídios de férias. E embora a inépcia seja uma característica sempre presente nos últimos anos, o Governo sabe muito bem quantos meses tem um semestre.
As medidas de austeridade do PEC II têm sido apresentadas de modo fraccionado e os vários membros do Governo entram constantemente em contradição com os seus colegas de Governo e não raras vezes o que dizem hoje é contrário do que disseram ontem. A grande questão é que o Executivo de José Sócrates tenta apressada e atabalhoadamente aplicar medidas que resultem em receitas imediatas.
Essa pressa na aplicação de medidas é consequência directa de anos consecutivos de excessos, de falta de visão estratégica e da ausência de um modelo de desenvolvimento económico-social que não esbarre no constante empobrecimento do país. Essa pressa é consequência da megalomania e do esbanjamento que faz escola neste país e que não cessa nem com a mais profunda das crises porque enquanto se conseguir ir buscar receita fiscal, pouco se muda no lado da despesa.
Um semestre que deveria ter seis meses passa, sob governação socialista, a ter sete. E se para o aumento da receita fiscal for necessário mudar o significado da palavra “semestre”, que se mude. Afinal é apenas uma questão semântica.
As medidas de austeridade do PEC II têm sido apresentadas de modo fraccionado e os vários membros do Governo entram constantemente em contradição com os seus colegas de Governo e não raras vezes o que dizem hoje é contrário do que disseram ontem. A grande questão é que o Executivo de José Sócrates tenta apressada e atabalhoadamente aplicar medidas que resultem em receitas imediatas.
Essa pressa na aplicação de medidas é consequência directa de anos consecutivos de excessos, de falta de visão estratégica e da ausência de um modelo de desenvolvimento económico-social que não esbarre no constante empobrecimento do país. Essa pressa é consequência da megalomania e do esbanjamento que faz escola neste país e que não cessa nem com a mais profunda das crises porque enquanto se conseguir ir buscar receita fiscal, pouco se muda no lado da despesa.
Um semestre que deveria ter seis meses passa, sob governação socialista, a ter sete. E se para o aumento da receita fiscal for necessário mudar o significado da palavra “semestre”, que se mude. Afinal é apenas uma questão semântica.
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http://aeiou.visao.pt/governo-confirma-aumentos-a-partir-de-1-de-junho=f559992