Perante a possibilidade do Presidente Barack Obama receber o prémio Nobel da Paz, Dalai Lama, a China reagiu com as ameaças do costume. Segundo as autoridades chinesas, uma eventual recepção de Obama do líder espiritual tibetano compromete as relações entre os dois países. As ameaças cada vez menos veladas das autoridades chineses surtem, amiúde, efeito. Mas não me parece que venha a ser este o caso.
A Administração Obama não se coibiu de criticar veementemente o regime chinês devido aos episódios de censura que puseram em causa a permanência da empresa Google na China. Existe certamente uma certeza: uma eventual recepção por parte do Presidente americano do Dalai Lama fragiliza as relações com a China, mas denota aquela verticalidade que não se coaduna com a Realpolitik. Em Portugal, aquando da visita do Dalai Lama ao nosso país, o Governo e a Presidência mostram a sua total subserviência e ausência de espinha dorsal. Enfim, não terá sido o primeiro episódio do género, nem será seguramente o último.
A China liderado por um regime déspota e pouco amigo dos Direitos Humanos, não admite quaisquer concessões no que diz respeito aos seus territórios, e o Dalai Lama que encabeça as aspirações de mais autonomia do povo tibetano é simplesmente, aos olhos do regime chinês, persona non grata. Deste ponto de vista, quem se aproximar do Dalai Lama e do problema do Tibete não é amigo da China. A forma de dissuadir os mais incautos passa invariavelmente pela chantagem, pela pressão e pelas ameaças. O nossos representantes políticos acataram os desejos chineses.
O Tibete, apesar da projecção mundial, continua a ser uma vergonha intocável do regime chinês. Estamos a falar de uma anexação de legalidade duvidosa e de um povo que encontra poucas similitudes com o povo chinês - a maioria Han . Além da repressão que é exercida sobre o povo tibetano, o regime chinês não esconde o plano de, deliberadamente, destruir o povo tibetano, começando com a emigração massiva de chineses para o Tibete, acabando na destruição evidente da cultura Tibetana, sobretudo no que diz respeito aos aspectos religiosos.
De resto, a história do Tibete e do Dalai Lama são mundialmente conhecidas. Infelizmente, como se pode ver pelas ameaças chinesas à Administração americana, o regime chinês tudo faz para que não haja a famigerada "ingerência". Podemos ter a certeza do seguinte: quanto maior for o crescimento deste colosso asiático - económico, tecnológico e militar -pior será para as aspirações de povos como o tibetano. E para aqueles que andam a alimentar o monstro, o arrependimento chegará mais cedo ou mais tarde, mas chegará.
A Administração Obama não se coibiu de criticar veementemente o regime chinês devido aos episódios de censura que puseram em causa a permanência da empresa Google na China. Existe certamente uma certeza: uma eventual recepção por parte do Presidente americano do Dalai Lama fragiliza as relações com a China, mas denota aquela verticalidade que não se coaduna com a Realpolitik. Em Portugal, aquando da visita do Dalai Lama ao nosso país, o Governo e a Presidência mostram a sua total subserviência e ausência de espinha dorsal. Enfim, não terá sido o primeiro episódio do género, nem será seguramente o último.
A China liderado por um regime déspota e pouco amigo dos Direitos Humanos, não admite quaisquer concessões no que diz respeito aos seus territórios, e o Dalai Lama que encabeça as aspirações de mais autonomia do povo tibetano é simplesmente, aos olhos do regime chinês, persona non grata. Deste ponto de vista, quem se aproximar do Dalai Lama e do problema do Tibete não é amigo da China. A forma de dissuadir os mais incautos passa invariavelmente pela chantagem, pela pressão e pelas ameaças. O nossos representantes políticos acataram os desejos chineses.
O Tibete, apesar da projecção mundial, continua a ser uma vergonha intocável do regime chinês. Estamos a falar de uma anexação de legalidade duvidosa e de um povo que encontra poucas similitudes com o povo chinês - a maioria Han . Além da repressão que é exercida sobre o povo tibetano, o regime chinês não esconde o plano de, deliberadamente, destruir o povo tibetano, começando com a emigração massiva de chineses para o Tibete, acabando na destruição evidente da cultura Tibetana, sobretudo no que diz respeito aos aspectos religiosos.
De resto, a história do Tibete e do Dalai Lama são mundialmente conhecidas. Infelizmente, como se pode ver pelas ameaças chinesas à Administração americana, o regime chinês tudo faz para que não haja a famigerada "ingerência". Podemos ter a certeza do seguinte: quanto maior for o crescimento deste colosso asiático - económico, tecnológico e militar -pior será para as aspirações de povos como o tibetano. E para aqueles que andam a alimentar o monstro, o arrependimento chegará mais cedo ou mais tarde, mas chegará.
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