A recusa do ministro francês da Imigração em conceder a nacionalidade a um estrangeiro que obriga a mulher a usar o véu islâmico é mais um sinal do choque entre hábitos e costumes (frequentemente de índole religiosa) dos imigrantes e os costumes, tradições, cultura, laicismo e a própria Lei dos países de acolhimento. Sejamos claros: tem imperado uma perversão completa dos valores europeus concomitantes com o respeito pelos Direitos Humanos em favor da integração de imigrantes. Um pouco por toda a Europa assiste-se a uma tentativa de integrar a qualquer custo os imigrantes, sendo que esse custo é invariavelmente a nossa ideia de sociedade.
Não é, pois, por acaso que a sharia é olhada por alguns como uma alternativa para os muçulmanos à Lei dos países e ao Estado de Direito - seria uma espécie de lei específica para a comunidade muçulmana a residir na Europa. Não interessa que os cidadãos de um país tenham de respeitar a Lei desse país, nem tão-pouco parece relevante que essa mesma sharia choque com o respeito pelos Direitos Humanos.
Assim, o governo francês tem mostrado mais equilíbrio no tratamento destas matérias. Há integração quando há um respeito pelo país de acolhimento, esse respeito passa invariavelmente pelo cumprimento da Lei. A mais do que possível proibição do uso da burqa e do niqab que cobrem as mulheres é outra indicação do sentido a seguir. É necessário reconhecer que estas indumentarias colocam dúvidas sobre a identidade das pessoas e são contraditórias à noção de igualdade que se verifica na Europa entre homens e mulheres. Mesmo admitindo que se trata de um símbolo religioso (embora haja quem conteste isto), e sendo a liberdade religiosa também um valor europeu, o laicismo do Estado, os costumes e valores do país de acolhimento e a Lei, claro está, são valores supremos que não podem ser subalternizados face a eventuais símbolos religiosos.
A Europa tem perante si um desafio incomensurável: integrar imigrantes oriundos dos mais diferentes países, alguns dos quais onde se professa o radicalismo islâmico. Ora, a Europa tem todo o direito de recusar a importação desse radicalismo. É nesse sentido que a França parece caminhar. Espera-se o mesmo do resto da Europa, ou seja o respeito pelas crenças individuais de cada um,independentemente da sua origem, mas em consonância com os valores europeus, a começar no respeito pelos Direitos Humanos.
Não é, pois, por acaso que a sharia é olhada por alguns como uma alternativa para os muçulmanos à Lei dos países e ao Estado de Direito - seria uma espécie de lei específica para a comunidade muçulmana a residir na Europa. Não interessa que os cidadãos de um país tenham de respeitar a Lei desse país, nem tão-pouco parece relevante que essa mesma sharia choque com o respeito pelos Direitos Humanos.
Assim, o governo francês tem mostrado mais equilíbrio no tratamento destas matérias. Há integração quando há um respeito pelo país de acolhimento, esse respeito passa invariavelmente pelo cumprimento da Lei. A mais do que possível proibição do uso da burqa e do niqab que cobrem as mulheres é outra indicação do sentido a seguir. É necessário reconhecer que estas indumentarias colocam dúvidas sobre a identidade das pessoas e são contraditórias à noção de igualdade que se verifica na Europa entre homens e mulheres. Mesmo admitindo que se trata de um símbolo religioso (embora haja quem conteste isto), e sendo a liberdade religiosa também um valor europeu, o laicismo do Estado, os costumes e valores do país de acolhimento e a Lei, claro está, são valores supremos que não podem ser subalternizados face a eventuais símbolos religiosos.
A Europa tem perante si um desafio incomensurável: integrar imigrantes oriundos dos mais diferentes países, alguns dos quais onde se professa o radicalismo islâmico. Ora, a Europa tem todo o direito de recusar a importação desse radicalismo. É nesse sentido que a França parece caminhar. Espera-se o mesmo do resto da Europa, ou seja o respeito pelas crenças individuais de cada um,independentemente da sua origem, mas em consonância com os valores europeus, a começar no respeito pelos Direitos Humanos.
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