O pessimismo já tinha tomado conta de muitos portugueses ao longo da última década, mas esse pessimismo tem vindo, aparentemente, a piorar. Senão vejamos: toda e qualquer esperança de melhorias significativas nos próximos tempos ter-se-á desvanecido com a reeleição do governo PS, mas desta vez sem maioria absoluta. Fica a ideia de que o governo de José Sócrates que já era mau, terá agora que governar sozinho enfrentado obstáculos que vão ser uma novidade - situação aparentemente pior no sentido da governação. Por outro lado, os ténues sinais de recuperação da economia ainda estão longe de se manifestar na vida das pessoas, com o desemprego a atingir números nunca antes vistos.
Haverá razões para tanto pessimismo? A resposta é inequívoca: o país tem estado próximo do estado vegetativo e a clara degradação das condições de vida de muitos portugueses fundamentam o pessimismo que toma conta do país. É evidente que o tal pessimismo não traz vantagens e foi, ao longo dos últimos anos, combatido com grandes doses de propaganda, quando este sentimento nefasto tem que ser combatido com resultados.
De resto, é numa espécie de estado de permanente artificialidade que o país tem vivido, desde a ilusão criada em torno dos nossos recursos, o que tem agravado o endividamento, passando pela artificialidade patente na educação, designadamente através da promoção de uma filosofia que incute a permissividade e a desresponsabilização, culminando na artificialidade que podemos encontrar na vida de muitos portugueses que vivem exclusivamente de ajudas do Estado, sem conseguir sair de um estado de pobreza e dependência crescentes.
É essencial que a esperança que os cidadãos têm num país melhor não seja incessantemente coarctada por uma classe dirigente incapaz e que se preocupa exclusivamente com os seus interesses. É igualmente verdade que o estado de pessimismo não é apenas uma consequência de uma determinada conjuntura, mas é também uma espécie de estado de alma que nos tem acompanhado porventura ao longo de séculos e que tem contribuído inexoravelmente para o agravamento da situação do país. Esse pessimismo não é mais do que o resultado - excepto raras e honrosas excepções - de um povo acomodado, inerte e confortavelmente instalado na sua própria ignorância, e de uma classe dirigente "chica-esperta", irresponsável e inepta que é invariavelmente aceite e recompensada pelos cidadãos.
Haverá razões para tanto pessimismo? A resposta é inequívoca: o país tem estado próximo do estado vegetativo e a clara degradação das condições de vida de muitos portugueses fundamentam o pessimismo que toma conta do país. É evidente que o tal pessimismo não traz vantagens e foi, ao longo dos últimos anos, combatido com grandes doses de propaganda, quando este sentimento nefasto tem que ser combatido com resultados.
De resto, é numa espécie de estado de permanente artificialidade que o país tem vivido, desde a ilusão criada em torno dos nossos recursos, o que tem agravado o endividamento, passando pela artificialidade patente na educação, designadamente através da promoção de uma filosofia que incute a permissividade e a desresponsabilização, culminando na artificialidade que podemos encontrar na vida de muitos portugueses que vivem exclusivamente de ajudas do Estado, sem conseguir sair de um estado de pobreza e dependência crescentes.
É essencial que a esperança que os cidadãos têm num país melhor não seja incessantemente coarctada por uma classe dirigente incapaz e que se preocupa exclusivamente com os seus interesses. É igualmente verdade que o estado de pessimismo não é apenas uma consequência de uma determinada conjuntura, mas é também uma espécie de estado de alma que nos tem acompanhado porventura ao longo de séculos e que tem contribuído inexoravelmente para o agravamento da situação do país. Esse pessimismo não é mais do que o resultado - excepto raras e honrosas excepções - de um povo acomodado, inerte e confortavelmente instalado na sua própria ignorância, e de uma classe dirigente "chica-esperta", irresponsável e inepta que é invariavelmente aceite e recompensada pelos cidadãos.
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