O caso "Face Oculta" configura mais um sintoma de que a corrupção é um dos problemas mais graves do país e que essa corrupção atinge fatalmente a moralidade que deveria caracterizar o Estado e as suas empresas. Mais uma vez vem a lume a promiscuidade entre empresas de capitais públicos, negociatas privadas e classe política (será que o Sr. Vara estaria onde está se não fosse a política?).
Infelizmente, já todos sabemos quais as consequências deste caso - à excepção de um ou outro bode expiatório, tudo vai permanecer mais ou menos na mesma, ou seja o caso não tem consequências de maior, acaba por cair no esquecimento e todos continuamos a nossa vida, sem nos lembrarmos destes e de outros episódios. E, por outro lado, somos bem capazes de votar em quem não tem a mínima dúvida moral sobre como conduzir o destino do país - em perfeita harmonia com o seu próprio destino.
A corrupção existe e a impunidade também. Mas essa é, em larga medida, uma consequência das nossas próprias acções. Se continuarmos a premiar quem prevarica ou está-se borrifando para quem prevarica, a corrupção e a impunidade vão continuar a fazer parte da vida. Recorde-se, por exemplo, a falta de vontade ao governo reeleito em fazer face à corrupção. Todos estamos lembrados do destino do Eng. Cravinho e das suas ideias. No entanto, as mesmas pessoas que mostraram a sua verdadeira natureza no que toca a um combate sério e eficaz à corrupção foram os mesmos que receberam o prémio da reeleição.
Enquanto continuarmos a proferir palavras ocas sobre a matéria para depois simplesmente esquecer quem tudo faz para se proteger e proteger os seus grupúsculos , não chegamos lá. Por outro lado, não esquecer o erro crasso de Ferreira Leite - erro que a fragilizou - ao escolher pessoas sob forte suspeição para as listas aos lugares de deputados. Mais um exemplo de como a moralidade na política anda pelas ruas da amargura. E tem tido a companhia da Justiça.
Infelizmente, já todos sabemos quais as consequências deste caso - à excepção de um ou outro bode expiatório, tudo vai permanecer mais ou menos na mesma, ou seja o caso não tem consequências de maior, acaba por cair no esquecimento e todos continuamos a nossa vida, sem nos lembrarmos destes e de outros episódios. E, por outro lado, somos bem capazes de votar em quem não tem a mínima dúvida moral sobre como conduzir o destino do país - em perfeita harmonia com o seu próprio destino.
A corrupção existe e a impunidade também. Mas essa é, em larga medida, uma consequência das nossas próprias acções. Se continuarmos a premiar quem prevarica ou está-se borrifando para quem prevarica, a corrupção e a impunidade vão continuar a fazer parte da vida. Recorde-se, por exemplo, a falta de vontade ao governo reeleito em fazer face à corrupção. Todos estamos lembrados do destino do Eng. Cravinho e das suas ideias. No entanto, as mesmas pessoas que mostraram a sua verdadeira natureza no que toca a um combate sério e eficaz à corrupção foram os mesmos que receberam o prémio da reeleição.
Enquanto continuarmos a proferir palavras ocas sobre a matéria para depois simplesmente esquecer quem tudo faz para se proteger e proteger os seus grupúsculos , não chegamos lá. Por outro lado, não esquecer o erro crasso de Ferreira Leite - erro que a fragilizou - ao escolher pessoas sob forte suspeição para as listas aos lugares de deputados. Mais um exemplo de como a moralidade na política anda pelas ruas da amargura. E tem tido a companhia da Justiça.
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