Paulo Rangel, cabeça de lista do PSD às eleições europeias, tem vindo a definir-se ideologicamente e fê-lo novamente numa tertúlia entre bloggers. O candidato social democrata afirmou estar mais à direita do PSD e sublinhou a sua forte convicção de uma Europa federalista. Esta definição ideológica merece algumas linhas mais não seja porque em Portugal os políticos sentem uma forte relutância em se definir, particularmente nos partidos mais à direita do espectro político português.
A intervenção de Paulo Rangel vem também na linha daquilo que tem sido o percurso do líder da bancada parlamentar como cabeça de lista do PSD, ao discutir assuntos internos mas ao não descartar a importância de se discutir a Europa, em particular quando este assunto que será escrutinado pelos cidadãos já no próximo mês é manifestamente desconhecido para a generalidade dos cidadãos. Todavia, as intervenções de Paulo Rangel, e, em maior grau, as dos restantes candidatos pecam por fugir ao essencial: se o assunto da campanha ficar refém dos problemas internos do país, não se contribui para um debate sério sobre a União Europeia nem tão-pouco se mobiliza os cidadãos para participarem nas eleições de dia 7 de Junho.
Quanto à definição ideológica, importa referir o pobre desempenho dos restantes candidatos às eleições, tanto à esquerda como à direita. O PS com Vital Moreira perde-se em polémicas e contradições entre o candidato ao parlamento europeu e o secretário-geral do partido; o Bloco de Esquerda faz aquilo a que habitou o país: foge à questão ideológica e crítica sem alguma vez oferecer alternativas viáveis; o CDS-PP tem vindo a desvanecer-se também na indefinição ideológica; o PCP tudo faz para esconder a sua aversão à União Europeia e as suas posições em matéria de política externa que são difíceis de aceitar em contexto democrático.
O candidato do PSD, concorde-se ou não com as suas posições ideológicas, pelo menos não as esconde, pelo contrário, assume-as, trazendo para a discussão assuntos essenciais como o federalismo. Por essa razão, Paulo Rangel destaca-se, pela positiva, dos restantes candidatos. Espera-se, porém, que o candidato do PSD dê continuidade a esta forma de fazer política e que contagie os restantes candidatos. Embora eu considere que esse contágio é impossível para partidos como o Bloco de Esquerda e o PCP.
A intervenção de Paulo Rangel vem também na linha daquilo que tem sido o percurso do líder da bancada parlamentar como cabeça de lista do PSD, ao discutir assuntos internos mas ao não descartar a importância de se discutir a Europa, em particular quando este assunto que será escrutinado pelos cidadãos já no próximo mês é manifestamente desconhecido para a generalidade dos cidadãos. Todavia, as intervenções de Paulo Rangel, e, em maior grau, as dos restantes candidatos pecam por fugir ao essencial: se o assunto da campanha ficar refém dos problemas internos do país, não se contribui para um debate sério sobre a União Europeia nem tão-pouco se mobiliza os cidadãos para participarem nas eleições de dia 7 de Junho.
Quanto à definição ideológica, importa referir o pobre desempenho dos restantes candidatos às eleições, tanto à esquerda como à direita. O PS com Vital Moreira perde-se em polémicas e contradições entre o candidato ao parlamento europeu e o secretário-geral do partido; o Bloco de Esquerda faz aquilo a que habitou o país: foge à questão ideológica e crítica sem alguma vez oferecer alternativas viáveis; o CDS-PP tem vindo a desvanecer-se também na indefinição ideológica; o PCP tudo faz para esconder a sua aversão à União Europeia e as suas posições em matéria de política externa que são difíceis de aceitar em contexto democrático.
O candidato do PSD, concorde-se ou não com as suas posições ideológicas, pelo menos não as esconde, pelo contrário, assume-as, trazendo para a discussão assuntos essenciais como o federalismo. Por essa razão, Paulo Rangel destaca-se, pela positiva, dos restantes candidatos. Espera-se, porém, que o candidato do PSD dê continuidade a esta forma de fazer política e que contagie os restantes candidatos. Embora eu considere que esse contágio é impossível para partidos como o Bloco de Esquerda e o PCP.
Notícia in Público online: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1381473&idCanal=12
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