A recente polémica sobre uma escola primária, em Barcelos, onde as crianças de etnia cigana são colocadas de parte relativamente aos restantes alunos e que envolve um famigerado contentor é mais um sinal dos fracassos da integração. Infelizmente, quando se fala dos falhanços da integração é frequente adoptar-se uma perspectiva unilateral. Geralmente acusa-se o Estado e o país de terem falhado nas suas políticas de integração. Raras vezes se percebe que a culpa se reparte pelos dois lados. De forma tendenciosa, alguma esquerda não se coíbe de apontar o dedo ao Estado e a proferir, de ânimo leve, palavras como racismo; assim como alguns não escondem o desprezo por estas questões.
As políticas ditas de integração têm falhado, e esses falhanços são mais visíveis nos últimos anos com cenas recorrentes de violência passadas em bairros sociais. Acredita-se que a torrente de subsídios que o Estado disponibiliza chega para colmatar as necessidades destas populações. E é assim que muitos cidadãos ficaram chocados ao saber que muitos dos que habitam esses ditos bairros sociais nem renda de casa pagam - nem um valor simbólico; e quando existe uma módica quantia para pagar, os pagamentos não são efectuados. Ora, o que é grave nestas circunstâncias é precisamente o grau de desresponsabilização que é permitido e até mesmo promovido.
Na confusão que se gera em torno das necessidades das pessoas mais carenciadas, esquecem-se elementos essenciais para a cidadania como é o caso da responsabilidade individual. Não se pode simplesmente dar, sem esperar o mínimo de responsabilidade da outra parte. As políticas de integração são, na sua generalidade, acéfalas, porque não consideram que os direitos e os deveres são elementos a considerar de forma indissociável.
O comportamento de membros de algumas minorias que se vangloriam com as benesses do Estado ao mesmo tempo que desrespeitam as regras básicas de uma sociedade ou até mesmo a lei, origina em muitos outros cidadãos, arredados dessas benesses, sentimentos de incompreensão, para dizer o mínimo.
O Estado não pode continuar a ignorar que as suas políticas, algumas das quais tiveram o seu zénite com o Governo de António Guterres, falharam redondamente. Assim como os membros de algumas minorias têm que perceber que direitos e deveres são elementos indissociáveis - esta premissa não é propriamente difícil de perceber. Além disso, a permanente vitimização de alguns membros destas comunidades provoca um desgaste na imagem das suas próprias comunidades. A integração destas minorias é necessária, mas também é fundamental que o Estado seja responsável quando, na sua senda de mitigar as desigualdades, exija da parte que vai ser alvo dessa ajuda responsabilidade.
As políticas ditas de integração têm falhado, e esses falhanços são mais visíveis nos últimos anos com cenas recorrentes de violência passadas em bairros sociais. Acredita-se que a torrente de subsídios que o Estado disponibiliza chega para colmatar as necessidades destas populações. E é assim que muitos cidadãos ficaram chocados ao saber que muitos dos que habitam esses ditos bairros sociais nem renda de casa pagam - nem um valor simbólico; e quando existe uma módica quantia para pagar, os pagamentos não são efectuados. Ora, o que é grave nestas circunstâncias é precisamente o grau de desresponsabilização que é permitido e até mesmo promovido.
Na confusão que se gera em torno das necessidades das pessoas mais carenciadas, esquecem-se elementos essenciais para a cidadania como é o caso da responsabilidade individual. Não se pode simplesmente dar, sem esperar o mínimo de responsabilidade da outra parte. As políticas de integração são, na sua generalidade, acéfalas, porque não consideram que os direitos e os deveres são elementos a considerar de forma indissociável.
O comportamento de membros de algumas minorias que se vangloriam com as benesses do Estado ao mesmo tempo que desrespeitam as regras básicas de uma sociedade ou até mesmo a lei, origina em muitos outros cidadãos, arredados dessas benesses, sentimentos de incompreensão, para dizer o mínimo.
O Estado não pode continuar a ignorar que as suas políticas, algumas das quais tiveram o seu zénite com o Governo de António Guterres, falharam redondamente. Assim como os membros de algumas minorias têm que perceber que direitos e deveres são elementos indissociáveis - esta premissa não é propriamente difícil de perceber. Além disso, a permanente vitimização de alguns membros destas comunidades provoca um desgaste na imagem das suas próprias comunidades. A integração destas minorias é necessária, mas também é fundamental que o Estado seja responsável quando, na sua senda de mitigar as desigualdades, exija da parte que vai ser alvo dessa ajuda responsabilidade.
Sobre o caso da escola de Barcelos ver Público online: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1369545&idCanal=58
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