Ontem, o Governo português decidiu reconhecer a independência do Kosovo, apesar de apoiar o pedido da Sérvia na ONU sobre a legalidade da declaração unilateral de independência do Kosovo. O grande argumento do Governo português baseia-se na inevitabilidade da decisão, ficando subentendido que não havia outra possibilidade, tendo em conta que os nossos aliados, na UE e na NATO, já tinham reconhecido a independência daquela província sérvia.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, o não reconhecimento da independência do Kosovo colocava Portugal no lote de países que, por razões internas, rejeitavam o reconhecimento da Sérvia. Assim, a decisão do Governo português parece mais uma espécie de esclarecimento que, na verdade, a nível internacional, vale o que vale.
A decisão do Governo português, a par de outros reconhecimentos, é fundamentalmente errada. Já aqui se discutiu profusamente a questão do mau precedente que a independência do Kosovo cria. Não valerá a pena repetir toda a linha de argumentação que sustenta a tese do precedente errado que esta situação cria, nem tão-pouco valerá a pena discutir a questão da Ossétia do Sul e da Abkhásia, também já discutidas neste blogue.
O Governo português refugia-se na inevitabilidade da decisão. Mas a sensação que fica prende-se mais com a habitual subserviência e falta de verticalidade a que os membros deste Governo já nos habituaram. Com ou sem o beneplácito do maior partido da oposição.
Segundo o ministro dos Negócios Estrangeiros, o não reconhecimento da independência do Kosovo colocava Portugal no lote de países que, por razões internas, rejeitavam o reconhecimento da Sérvia. Assim, a decisão do Governo português parece mais uma espécie de esclarecimento que, na verdade, a nível internacional, vale o que vale.
A decisão do Governo português, a par de outros reconhecimentos, é fundamentalmente errada. Já aqui se discutiu profusamente a questão do mau precedente que a independência do Kosovo cria. Não valerá a pena repetir toda a linha de argumentação que sustenta a tese do precedente errado que esta situação cria, nem tão-pouco valerá a pena discutir a questão da Ossétia do Sul e da Abkhásia, também já discutidas neste blogue.
O Governo português refugia-se na inevitabilidade da decisão. Mas a sensação que fica prende-se mais com a habitual subserviência e falta de verticalidade a que os membros deste Governo já nos habituaram. Com ou sem o beneplácito do maior partido da oposição.
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