As circunstâncias têm sido favoráveis ao primeiro-ministro e ao seu Governo: as sondagens dão-lhe uma vantagem; a oposição é manifestamente anódina; a propaganda vai produzindo resultados; as ilusões sucedem-se em catadupa; até o OE2009 foi apresentado como uma grande conquista do Governo, isto apesar dos inadmissíveis percalços no dia da sua apresentação e do irrealismo das previsões do Governo que compromete o OE2009.
O primeiro-ministro é exímio na venda de ilusões, seja em relação à redução do défice à custa de um aumento de impostos e consequente estrangulamento da economia do país; seja em relação às maravilhas da Educação, embora seja nesta área que são perpetuados os erros mais inadmissíveis.
Mas os fracassos deste primeiro-ministro e do seu Governo começam a acumular. Senão vejamos: a Educação foi invadida – sem quaisquer equívocos – pelo facilitismo, pela permissividade e pela inércia que o primeiro-ministro escamoteia com a atribuição de computadores, passando assim a imagem de ser um primeiro-ministro moderno que quer dar um cunho de modernidade à Educação. Não me canso de enfatizar o quanto este Governo compromete o futuro do país ao fomentar a indolência e o facilitismo.
Por outro lado, a Justiça continua a ser uma anedota sem piada que afasta o investimento e mina a confiança dos cidadãos; em matéria de habitação, continua a não existir uma política para o arrendamento – o OE2009 mostra isso mesmo; a Saúde não cessa de ser de fraca qualidade e a caminho do abismo – leia-se a caminho da insustentabilidade –; as políticas económicas e o despesismo do Estado perpetuam um modelo económico que não se coaduna com o peso do Estado na economia do país – o que resulta no inevitável e gradual empobrecimento do país. Os Portugueses continuam a patrocinar, com os seus impostos, um modelo falido.
Finalmente, o Governo de José Sócrates falhou no seu comprometimento em reformar a Administração Pública, exceptuando algumas medidas pontuais, os graves problemas da Administração Pública continuam à vista de todos: ineficiência e um despesismo crescente. Paralelamente, o Estado continua a ser tentacular: os negócios obscuros entre Estado e privados multiplicam-se; a promiscuidade entre Estado e empresas é ainda de Terceiro Mundo. A classe política transita do serviço público para os quadros de empresas que estiveram sob a sua tutela. E quando há indícios de favorecimento, o manto de silêncio é demasiado pesado e intransponível.
O Governo de José Sócrates falhou em quase todos os domínios. A propaganda associada à falta de substância deste Governo podem enganar os mais incautos, mas quem tem observado o trabalho deste Governo não pode deixar de subscrever a ideia, sustentada em factos, que postula os falhanços incomensuráveis do actual Executivo. E, para concluir, a tudo isto soma-se o cerceamento de liberdades que sempre foi a regra do actual Governo – aliás, todos já perceberam que a liberdade de expressão não é a pedra de toque do Executivo. Com este Governo, o país empobreceu em todos os sentidos, até democraticamente.
O primeiro-ministro é exímio na venda de ilusões, seja em relação à redução do défice à custa de um aumento de impostos e consequente estrangulamento da economia do país; seja em relação às maravilhas da Educação, embora seja nesta área que são perpetuados os erros mais inadmissíveis.
Mas os fracassos deste primeiro-ministro e do seu Governo começam a acumular. Senão vejamos: a Educação foi invadida – sem quaisquer equívocos – pelo facilitismo, pela permissividade e pela inércia que o primeiro-ministro escamoteia com a atribuição de computadores, passando assim a imagem de ser um primeiro-ministro moderno que quer dar um cunho de modernidade à Educação. Não me canso de enfatizar o quanto este Governo compromete o futuro do país ao fomentar a indolência e o facilitismo.
Por outro lado, a Justiça continua a ser uma anedota sem piada que afasta o investimento e mina a confiança dos cidadãos; em matéria de habitação, continua a não existir uma política para o arrendamento – o OE2009 mostra isso mesmo; a Saúde não cessa de ser de fraca qualidade e a caminho do abismo – leia-se a caminho da insustentabilidade –; as políticas económicas e o despesismo do Estado perpetuam um modelo económico que não se coaduna com o peso do Estado na economia do país – o que resulta no inevitável e gradual empobrecimento do país. Os Portugueses continuam a patrocinar, com os seus impostos, um modelo falido.
Finalmente, o Governo de José Sócrates falhou no seu comprometimento em reformar a Administração Pública, exceptuando algumas medidas pontuais, os graves problemas da Administração Pública continuam à vista de todos: ineficiência e um despesismo crescente. Paralelamente, o Estado continua a ser tentacular: os negócios obscuros entre Estado e privados multiplicam-se; a promiscuidade entre Estado e empresas é ainda de Terceiro Mundo. A classe política transita do serviço público para os quadros de empresas que estiveram sob a sua tutela. E quando há indícios de favorecimento, o manto de silêncio é demasiado pesado e intransponível.
O Governo de José Sócrates falhou em quase todos os domínios. A propaganda associada à falta de substância deste Governo podem enganar os mais incautos, mas quem tem observado o trabalho deste Governo não pode deixar de subscrever a ideia, sustentada em factos, que postula os falhanços incomensuráveis do actual Executivo. E, para concluir, a tudo isto soma-se o cerceamento de liberdades que sempre foi a regra do actual Governo – aliás, todos já perceberam que a liberdade de expressão não é a pedra de toque do Executivo. Com este Governo, o país empobreceu em todos os sentidos, até democraticamente.
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