A frase em epígrafe traduz o desejo do regime chinês relativamente aos Jogos Olímpicos que hoje se iniciam. Aliás, o regime chinês não poupou esforços no sentido de fazer destes jogos uma forma de mostrar ao mundo a modernidade e capacidade de organização de um país que é, no mínimo, controverso.
A controvérsia surge na sequência das políticas chinesas no que diz respeito às minorias, nomeadamente o caso do Tibete, mas o ostensivo atropelo aos direitos humanos, a supressão de liberdades, as prisões políticas são mais alguns ingredientes que justificam a existência de um mal-estar colectivo sempre que se fala na China.
É neste contexto que o regime chinês pretende mostrar ao mundo um outro lado da China; os Jogos Olímpicos são, assim, uma excelente plataforma para cumprir esse objectivo. Não admira pois que a China pretenda que estes sejam os melhores jogos de sempre, à margem de polémicas e de protestos. Trata-se, em suma, de uma tentativa de lavar uma imagem negativa que recai inexoravelmente sobre o país. Contudo, não se deve descartar o facto das Olimpíadas servirem também para fortalecer internamente o regime.
Infelizmente, os Jogos Olímpicos vão decorrer num palco em que todos os dias são contrariados os princípios que norteiam o espírito olímpico. Não é preciso um grande exercício de memória para relembrar os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, sob a égide nazi, ou os Jogos Olímpicos de 1980 durante o primado do comunismo. As similitudes existem, a começar na utilização política das Olimpíadas por parte dos vários regimes.
Hoje é dia de festa para a China que vê concretizado um sonho que tem vindo a acalentar. Seria também uma oportunidade para mostrar que a modernização também passa pelos valores, nomeadamente pelos valores que respeitam as liberdades dos cidadãos e os direitos humanos. Todavia, o dia de hoje serve apenas para celebrar e reforçar a vitalidade de um regime nefasto. Por fim, o dia de hoje não é um dia de festa, embora o seja naturalmente para os atletas que participam no evento. Hoje não é um dia de festa porque o país anfitrião continua a promover o desrespeito pelos direitos humanos e pelas liberdades individuais – isto depois de se comprometer a inverter esta situação. E hoje não é um dia de festa porque durante e depois dos Jogos Olímpicos tudo permanecerá na mesma. Espera-se, apesar de tudo, que o acontecimento não sofra percalços de maior.
A controvérsia surge na sequência das políticas chinesas no que diz respeito às minorias, nomeadamente o caso do Tibete, mas o ostensivo atropelo aos direitos humanos, a supressão de liberdades, as prisões políticas são mais alguns ingredientes que justificam a existência de um mal-estar colectivo sempre que se fala na China.
É neste contexto que o regime chinês pretende mostrar ao mundo um outro lado da China; os Jogos Olímpicos são, assim, uma excelente plataforma para cumprir esse objectivo. Não admira pois que a China pretenda que estes sejam os melhores jogos de sempre, à margem de polémicas e de protestos. Trata-se, em suma, de uma tentativa de lavar uma imagem negativa que recai inexoravelmente sobre o país. Contudo, não se deve descartar o facto das Olimpíadas servirem também para fortalecer internamente o regime.
Infelizmente, os Jogos Olímpicos vão decorrer num palco em que todos os dias são contrariados os princípios que norteiam o espírito olímpico. Não é preciso um grande exercício de memória para relembrar os Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, sob a égide nazi, ou os Jogos Olímpicos de 1980 durante o primado do comunismo. As similitudes existem, a começar na utilização política das Olimpíadas por parte dos vários regimes.
Hoje é dia de festa para a China que vê concretizado um sonho que tem vindo a acalentar. Seria também uma oportunidade para mostrar que a modernização também passa pelos valores, nomeadamente pelos valores que respeitam as liberdades dos cidadãos e os direitos humanos. Todavia, o dia de hoje serve apenas para celebrar e reforçar a vitalidade de um regime nefasto. Por fim, o dia de hoje não é um dia de festa, embora o seja naturalmente para os atletas que participam no evento. Hoje não é um dia de festa porque o país anfitrião continua a promover o desrespeito pelos direitos humanos e pelas liberdades individuais – isto depois de se comprometer a inverter esta situação. E hoje não é um dia de festa porque durante e depois dos Jogos Olímpicos tudo permanecerá na mesma. Espera-se, apesar de tudo, que o acontecimento não sofra percalços de maior.
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