O Presidente francês e Presidente em exercício da União Europeia foi um dos principais impulsionadores do anódino plano de paz, mas ainda assim um plano de paz, para resolver o conflito entre a Geórgia e a Rússia. Foi interessante ver a capacidade de negociação e mediação do Presidente francês, numa altura em que o mundo anseia pelo regresso das lideranças políticas fortes.
Sarkozy fica bem na fotografia porque mostrou que a União Europeia não é totalmente desprovida de capacidade de intervenção em assuntos externos de grande complexidade. Além disso, Sarkozy que tem tido algumas dificuldades no seu país, mostrou uma enorme agilidade e sensatez no que toca ao conflito entre a Geórgia e a Rússia,
Dir-se-á que o plano de paz contém assinaláveis fragilidades que não podem ser descuradas. Todavia, é preferível um plano de paz embrionário do que a escalada do conflito. As próximas semanas e meses serão determinantes para se perceber o real impacto de um acordo de paz cozinhado pelo Presidente em exercício da UE juntamente com o Presidente russo, Medvedev.
Não é possível antever um regresso à normalidade. Aliás, parece evidente que depois da intervenção georgiana na Ossétia do Sul e subsequente intervenção militar russa na região, nada será como antes. A Geórgia sai fragilizada do conflito e terá dificuldades em garantir uma integridade territorial; a Rússia, por sua vez, sai visivelmente vencedora e mostra ao mundo que o seu papel na região é ainda de peso.
Por outro lado, o sonho georgiano de entrar na NATO será irredutivelmente adiado por tempo indefinido. A Rússia consegue assim estender a sua já vasta zona de influência. Pelo meio, a União Europeia consegue, apesar de tudo, contrariar a ideia segundo a qual indiciava uma grande incapacidade de intervir, de facto, externamente. O Presidente francês, Nicolas Sarkozy mostrou ser o expoente máximo de uma intervenção diplomática que produziu resultados. Resta apenas saber se o plano de paz gizado para pôr fim ao conflito entre a Rússia e a Geórgia, com mediação europeia, se traduz numa paz efectiva e num regresso à normalidade da região.
Sarkozy fica bem na fotografia porque mostrou que a União Europeia não é totalmente desprovida de capacidade de intervenção em assuntos externos de grande complexidade. Além disso, Sarkozy que tem tido algumas dificuldades no seu país, mostrou uma enorme agilidade e sensatez no que toca ao conflito entre a Geórgia e a Rússia,
Dir-se-á que o plano de paz contém assinaláveis fragilidades que não podem ser descuradas. Todavia, é preferível um plano de paz embrionário do que a escalada do conflito. As próximas semanas e meses serão determinantes para se perceber o real impacto de um acordo de paz cozinhado pelo Presidente em exercício da UE juntamente com o Presidente russo, Medvedev.
Não é possível antever um regresso à normalidade. Aliás, parece evidente que depois da intervenção georgiana na Ossétia do Sul e subsequente intervenção militar russa na região, nada será como antes. A Geórgia sai fragilizada do conflito e terá dificuldades em garantir uma integridade territorial; a Rússia, por sua vez, sai visivelmente vencedora e mostra ao mundo que o seu papel na região é ainda de peso.
Por outro lado, o sonho georgiano de entrar na NATO será irredutivelmente adiado por tempo indefinido. A Rússia consegue assim estender a sua já vasta zona de influência. Pelo meio, a União Europeia consegue, apesar de tudo, contrariar a ideia segundo a qual indiciava uma grande incapacidade de intervir, de facto, externamente. O Presidente francês, Nicolas Sarkozy mostrou ser o expoente máximo de uma intervenção diplomática que produziu resultados. Resta apenas saber se o plano de paz gizado para pôr fim ao conflito entre a Rússia e a Geórgia, com mediação europeia, se traduz numa paz efectiva e num regresso à normalidade da região.
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