As primárias norte-americanas para a escolha do candidato democrata voltam a estar animadas. Agora foi a vez de Hillary Clinton recuperar em número de delegados, quando tudo indicava que Barack Obama teria uma oportunidade para se afastar mais na corrida. Falava-se mesmo na possibilidade da ex-primeira-dama poder desistir, se os resultados fossem desfavoráveis para a sua candidatura. Hillary Clinton conseguiu recuperar e aproximar-se do seu adversários político. Barack Obama já conseguiu eleger 1562 deputados contra os 1461 da candidata democrata; Hillary, contudo, elege mais superdelegados.
No campo republicano, nada de novo, John McCain é o candidato republicano às eleições presidenciais americanas. Tratou-se apenas da confirmação do que já parecia ser uma certeza.
Para o partido democrata está tudo ainda muito indefinido, mas é indubitável que esta eleição no seio do partido democrata está a ser histórica. Fala-se, com relativa insistência, na possibilidade dos dois candidatos se juntarem numa só candidatura, um como Presidente e outro como vice-Presidente. Essa possibilidade, porém, parece de difícil concretização.
Barack Obama, já aqui se disse, consegue reunir maior entusiasmo do que Hillary, que por sua vez, perde nesse particular. Apesar de, por vezes, existir a tendência para se menosprezar o senador democrata, fazendo vingar a ideia de que se trata de um exímio orador, mas com deficiências ao nível da experiência e das ideias em matéria de política externa, Obama é um homem de ideias e de projectos. Resta saber até que ponto o entusiasmo – assente na premissa da mudança – não se poderá transformar numa assinalável desilusão. Há, pois, uma diferença entre o discurso galvanizador e a realidade do mundo.
No caso de Hillary Clinton, a sua candidatura respira de alívio depois dos resultados da passada terça-feira (Ohio, Texas e Rhode Island). Hillary tenta jogar com a sua experiência política e com o alegado realismo das suas propostas políticas, contando com a ajuda muita próxima do marido e ex-Presidente Bill Clinton. Os últimos resultados positivos para a candidatura de Hillary Clinton, mas longe de serem determinantes, vão dar nova energia à senadora democrata.
Infelizmente, para o partido democrata, as últimas semanas têm sido marcadas por ataques entre os dois candidatos democratas, o que fragiliza, inequivocamente, as aspirações do próprio partido e inviabiliza, para já, a possibilidade de uma candidatura conjunta – ambos tem aspirações de chegar a Presidente e nenhum dos dois está disposto a abdicar dos seus objectivos. Só o tempo dirá se a confrontação entre os dois candidatos não poderá prejudicar inexoravelmente a finalidade do partido democrata.
A decisão quanto ao candidato democrata a disputar o lugar de Presidente com John McCain poderá só chegar por altura da Convenção democrata, em Agosto. Até lá espera-se que os ânimos possam serenar em prol da candidatura democrata às eleições presidenciais, caso contrário, poder-se-á afirmar que a disputa feroz entre Obama e Clinton pode comprometer o próprio partido democrata. Relembrar apenas que o caso do amigo e financiador da campanha de Barack Obama, envolvido numa acusação de corromper políticos, poderá também ter prejudicado a imagem do senador democrata.
No campo republicano, nada de novo, John McCain é o candidato republicano às eleições presidenciais americanas. Tratou-se apenas da confirmação do que já parecia ser uma certeza.
Para o partido democrata está tudo ainda muito indefinido, mas é indubitável que esta eleição no seio do partido democrata está a ser histórica. Fala-se, com relativa insistência, na possibilidade dos dois candidatos se juntarem numa só candidatura, um como Presidente e outro como vice-Presidente. Essa possibilidade, porém, parece de difícil concretização.
Barack Obama, já aqui se disse, consegue reunir maior entusiasmo do que Hillary, que por sua vez, perde nesse particular. Apesar de, por vezes, existir a tendência para se menosprezar o senador democrata, fazendo vingar a ideia de que se trata de um exímio orador, mas com deficiências ao nível da experiência e das ideias em matéria de política externa, Obama é um homem de ideias e de projectos. Resta saber até que ponto o entusiasmo – assente na premissa da mudança – não se poderá transformar numa assinalável desilusão. Há, pois, uma diferença entre o discurso galvanizador e a realidade do mundo.
No caso de Hillary Clinton, a sua candidatura respira de alívio depois dos resultados da passada terça-feira (Ohio, Texas e Rhode Island). Hillary tenta jogar com a sua experiência política e com o alegado realismo das suas propostas políticas, contando com a ajuda muita próxima do marido e ex-Presidente Bill Clinton. Os últimos resultados positivos para a candidatura de Hillary Clinton, mas longe de serem determinantes, vão dar nova energia à senadora democrata.
Infelizmente, para o partido democrata, as últimas semanas têm sido marcadas por ataques entre os dois candidatos democratas, o que fragiliza, inequivocamente, as aspirações do próprio partido e inviabiliza, para já, a possibilidade de uma candidatura conjunta – ambos tem aspirações de chegar a Presidente e nenhum dos dois está disposto a abdicar dos seus objectivos. Só o tempo dirá se a confrontação entre os dois candidatos não poderá prejudicar inexoravelmente a finalidade do partido democrata.
A decisão quanto ao candidato democrata a disputar o lugar de Presidente com John McCain poderá só chegar por altura da Convenção democrata, em Agosto. Até lá espera-se que os ânimos possam serenar em prol da candidatura democrata às eleições presidenciais, caso contrário, poder-se-á afirmar que a disputa feroz entre Obama e Clinton pode comprometer o próprio partido democrata. Relembrar apenas que o caso do amigo e financiador da campanha de Barack Obama, envolvido numa acusação de corromper políticos, poderá também ter prejudicado a imagem do senador democrata.
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