A Igreja Católica Portuguesa decidiu entrar na campanha para as
eleições europeias, anunciando os partidos em que os fiéis devem votar. O
Patriarcado de Lisboa, com presença também nas redes sociais, porque
Deus também aprecia estas coisas, publicou um gráfico com o seguinte
título sugestivo: "Os partidos votam assim e eu?" O resultado? Existem
três partidos que devem contar com os votos dos fiéis, isto a partir de
parâmetros como a eutanásia, aborto, igualdade ou barrigas de aluguer
(não, estas não se referem a partidos como o Aliança e Santana Lopes).
Assim,
os fiéis devem confiar o seu voto ao CDS, Basta ou Nós, Cidadãos, e
afastarem-se o máximo que puderem do PS e Bloco de Esquerda, esses
filhos do Demo.
Entretanto, o mesmo Patriarcado vem mais
tarde afirmar que foi imprudente fazer aquelas sugestões. Foi sem
querer. A mensagem já foi passada, mas desculpem porque foi sem querer.
Na
verdade, a Igreja Católica portuguesa, que se encontra ainda nos
antípodas da Igreja apregoada pelo Papa Francisco, pode sugerir o que
entender, mas não venha é dar a face mais hipócrita, porque honestamente
já não há pachorra.
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