Assunção
Cristas, líder do CSD-PP, depois de Portas que simplesmente percebeu
que actual conjuntura não o comportava, apresenta uma ideia
revolucionária: em vez de serem as escolas privadas a serem
impedidas de abrir novas turmas, seriam as escolas públicas.
É
verdade, não se trata de uma notícia do jornal satírico "Inimigo
Público", Assunção Cristas disse mesmo o seguinte: "que
seja a escola pública impedida de abrir novas turmas.
A
líder do CDS-PP anda aos papéis - todos já o perceberam. Desde
logo, não é fácil substituir o inefável Paulo Portas, e por outro
lado o passado do CDS, invariavelmente comprometido com o PSD, não é
famoso. Agora é a vez da líder do CDS dar um tiro no pé com uma
sugestão incompreensível aos olhos da esmagadora maioria de
cidadãos. Mais um.
Se
as acusações de teimosia ideológica tinham pouca consistência,
quando os visados eram os membros do Governo, agora a questão
tornou-se ideológica e bacoca, dando-se total primazia ao privado em
detrimento do público.
Curiosamente
o neoliberalismo conjugado com lideranças medíocres é uma mistura
risível, como Assunção Cristas tão bem o demonstra. Outros antes
dela já o tinham feito. Cristas sempre aprendeu alguma coisa com
Passos Coelho, mesmo que agora finja que não.
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