Sobrevivência.
Refiro-me ao anterior primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho.
Sobrevivência e patologia - só assim se explica as acusações
infundadas e insidiosas de Passos Coelho e a sua recusa patológica
em aceitar que já não é primeiro-ministro. A isto acresce uma espantosa apetência para a mentira, de que é prova o conjunto de
declarações acerca da inexistência de suas presenças em
inaugurações.
Mas
é sobretudo de sobrevivência de que se trata. Passos sabe que tem
um teste decisivo: as autárquicas. Se porventura as coisas lhe
correrem mal, o ainda líder do PSD terá incomensuráveis
dificuldades em manter-se à frente do partido.
Até
lá, nada corre como Passos gostaria. Desde logo, não se sente
confortável na pele de líder de um partido da oposição - o
azedume é por demais evidente. Paralelamente, a "geringonça"
funciona e Passos dá por si agarrado a "causas" que muitos
portugueses não compreenderão, e bem, como é o caso dos contratos
de associação com escolas privadas. O anterior primeiro-ministro,
ávido por sobreviver, chega ao ponto de acusar, sem fundamento, o
ministro da Educação alegadamente por este salvaguardar interesses
que se cruzam com os de Mário Nogueira, líder da Fenprof. A
prepotência e arrogância do anterior primeiro-ministro são
indisfarçáveis. Já o eram nos tempos em que governou o país, mas
agora, sem poder, exacerbam-se.
Passos
Coelho, não mudou, apenas luta pela sobrevivência e acossado jogará
todas as cartas, mesmo aquelas desprovidas de qualquer sentido.
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