Não há qualquer razão para comemorações no dia em que se cumpre um ano de Governo, embora o Governo só tenha tomado posse no dia 21 deste mês. Um ano marcado pela aplicação da receita da Troika, com a constante ambição de ir ainda mais longe do que a receita que noutras circunstâncias tantas vezes falhou.
Um ano marcado pela tibieza do Governo, pelas tristes situações sem consequências envolvendo o núcleo duro do Executivo, designadamente o caso Relvas; um ano marcado pela total insensibilidade social, primeiro com recomendações aos jovens para que estes saiam do país, depois com comparações entre o desemprego e oportunidades e, finalmente, com a inatingível relação entre o desemprego e o "coiso". Um ano marcado pelas políticas neoliberais tão pouco consonantes com a própria democracia.
Um ano marcante para muitos cidadãos que saíram do país e outros que por cá ficam entregues à miséria e à mais inexorável ausência de esperança.
Finalmente, um ano de resignação de uns (infelizmente a maioria) e de luta para outros. Um ano que se espera, não se repita. Um ano que seguramente se repetirá enquanto a resignação for a regra da maioria.
Um ano marcado pela tibieza do Governo, pelas tristes situações sem consequências envolvendo o núcleo duro do Executivo, designadamente o caso Relvas; um ano marcado pela total insensibilidade social, primeiro com recomendações aos jovens para que estes saiam do país, depois com comparações entre o desemprego e oportunidades e, finalmente, com a inatingível relação entre o desemprego e o "coiso". Um ano marcado pelas políticas neoliberais tão pouco consonantes com a própria democracia.
Um ano marcante para muitos cidadãos que saíram do país e outros que por cá ficam entregues à miséria e à mais inexorável ausência de esperança.
Finalmente, um ano de resignação de uns (infelizmente a maioria) e de luta para outros. Um ano que se espera, não se repita. Um ano que seguramente se repetirá enquanto a resignação for a regra da maioria.
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