O Governo de Pedro Passos Coelho passa pela sua primeira moção de censura, precisamente um ano depois de ter tomado posse. O PCP é o autor da moção de censura que conta com os votos favoráveis de Bloco de Esquerda e do Partido Ecologista - Verdes.
Sabe-se de antemão que desta moção de censura não sairão consequências práticas. O Governo tem do seu lado a maioria dos deputados e o maior partido da oposição procura manter uma postura de responsabilidade e vai optar pela abstenção, embora, paradoxalmente, veja razões para a tal moção de censura.
Um ano depois de o Governo ter tomado posse, assistimos às declarações do primeiro-ministro sempre na direcção da teoria da inevitabilidade. Ao ouvirmos tanta sapiência ficamos então a saber que só se combate o défice e a dívida através da austeridade. A certeza do primeiro-ministro é absoluta, apesar de ser pouco exímio na arte da dialéctica. Não basta dizer que só há um caminho, é preciso demonstrá-lo. E o pior é que basta, a julgar pela aceitação de muitos Portugueses de políticas de empobrecimento que prometem a recuperação que nem sequer os mais optimistas avistam.
Um ano depois continuamos com a forte certeza que este senhor primeiro-ministro está convencido que se repetir muitas vezes a mesma coisa, a mesma dispensa fundamentação, justifica-se por si própria.
Sabe-se de antemão que desta moção de censura não sairão consequências práticas. O Governo tem do seu lado a maioria dos deputados e o maior partido da oposição procura manter uma postura de responsabilidade e vai optar pela abstenção, embora, paradoxalmente, veja razões para a tal moção de censura.
Um ano depois de o Governo ter tomado posse, assistimos às declarações do primeiro-ministro sempre na direcção da teoria da inevitabilidade. Ao ouvirmos tanta sapiência ficamos então a saber que só se combate o défice e a dívida através da austeridade. A certeza do primeiro-ministro é absoluta, apesar de ser pouco exímio na arte da dialéctica. Não basta dizer que só há um caminho, é preciso demonstrá-lo. E o pior é que basta, a julgar pela aceitação de muitos Portugueses de políticas de empobrecimento que prometem a recuperação que nem sequer os mais optimistas avistam.
Um ano depois continuamos com a forte certeza que este senhor primeiro-ministro está convencido que se repetir muitas vezes a mesma coisa, a mesma dispensa fundamentação, justifica-se por si própria.
Comentários