Morrem? É a pergunta que se deve colocar a Manuela Ferreira Leite que sugeriu que os doentes com mais de 70 anos que necessitem de hemodiálise têm de pagar os tratamentos. "Têm sempre direito se pagarem".. A frase é da inefável senhora que noutros tempos excitou-se com a pretenso modelo democrático madeirense e que noutros tempos ainda não muito remotos mostrou nova excitação com a possibilidade de suspender a democracia durante seis meses.
Já no passado Ferreira Leite pôs em causa o Sistema Nacional de Saúde (SNS), designadamente o seu carácter universal e gratuito. Agora diz exactamente o que pensa sobre a matéria. Não é possível pagá-lo, por conseguinte, acabe-se com ele. Quanto aos pacientes com mais de 70 anos e que tiveram o infortúnio de padecerem de uma doença que só eles próprios sabem o quanto destrói a vida de uma pessoa que paguem o serviço, se puderem...
Esta senhora é conhecida por ser moderada. Lá se foi a moderação para dar lugar ao radicalismo do pensamento único, do país sem recursos, do empobrecimento com a agravante de atingir quem já tem uma vida tão difícil.
O SNS com todos os defeitos que lhe possam ser apontados, continua a ser um passo no sentido do progresso de um país que se quer civilizado. Destrui-lo é destruir inequivocamente o próprio Estado social - a agenda neoliberal já nem procura disfarçar este seu objectivo e Ferreira Leite junta-se ao rol de arautos de uma ideologia falida e assente no pior do ser humano.
Já no passado Ferreira Leite pôs em causa o Sistema Nacional de Saúde (SNS), designadamente o seu carácter universal e gratuito. Agora diz exactamente o que pensa sobre a matéria. Não é possível pagá-lo, por conseguinte, acabe-se com ele. Quanto aos pacientes com mais de 70 anos e que tiveram o infortúnio de padecerem de uma doença que só eles próprios sabem o quanto destrói a vida de uma pessoa que paguem o serviço, se puderem...
Esta senhora é conhecida por ser moderada. Lá se foi a moderação para dar lugar ao radicalismo do pensamento único, do país sem recursos, do empobrecimento com a agravante de atingir quem já tem uma vida tão difícil.
O SNS com todos os defeitos que lhe possam ser apontados, continua a ser um passo no sentido do progresso de um país que se quer civilizado. Destrui-lo é destruir inequivocamente o próprio Estado social - a agenda neoliberal já nem procura disfarçar este seu objectivo e Ferreira Leite junta-se ao rol de arautos de uma ideologia falida e assente no pior do ser humano.
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