As revelações da wikileaks continua a fazer estragos em várias frentes. Apesar da detenção do seu criador, as revelação surgem em catadupa e nem o BCP escapou às informações que têm sido diariamente veiculadas pelo site.
O caso da wikileaks é paradigmático da dificuldade da defesa da liberdade de pensamento, expressão e informação. Se por um lado não podemos descurar a forma como as informações foram conseguidas, muitas delas através da violação de correspondência electrónica; por outro, compreende-se até certo ponto as razões que levaram alguns jornais a revelar essas informações, embora algumas delas sejam de elevada gravidade. Paralelamente, a revelação de algumas informações pode por em causa relações diplomáticas entre países.
A defesa da liberdade de expressão e de informação nunca é tarefa inteiramente fácil. E nessa defesa tem que entrar os prós e contras que eclodem de uma determinada revelação e talvez ainda mais importante a forma como essa informação foi conseguida.
Outro caso emblemático da dificuldade da defesa destas liberdades passou-se há alguns anos atrás. A publicação dos cartoons com a utilização da imagem do profeta ainda hoje tem consequências, como o recente atentado falhado na Suécia bem o demonstra. Apesar das consequências hipoteticamente gravosas dessa publicação, imperou a defesa de liberdades que são essenciais para o mundo ocidental. Além disso, o instrumento utilizado para expressar a liberdade de pensamento e de expressão tinha sido o humor. Neste caso não se colocava a questão de saber a forma menos aceitável de se conseguir informação como no caso da wikileaks.
Parece-me que os jornais que têm vindo a fazer as revelações têm pautado a sua conduta em consonância com a liberdade de expressão e de informação, embora a forma como a wikileaks chegou às tais informações seja criticável.
O caso da wikileaks é paradigmático da dificuldade da defesa da liberdade de pensamento, expressão e informação. Se por um lado não podemos descurar a forma como as informações foram conseguidas, muitas delas através da violação de correspondência electrónica; por outro, compreende-se até certo ponto as razões que levaram alguns jornais a revelar essas informações, embora algumas delas sejam de elevada gravidade. Paralelamente, a revelação de algumas informações pode por em causa relações diplomáticas entre países.
A defesa da liberdade de expressão e de informação nunca é tarefa inteiramente fácil. E nessa defesa tem que entrar os prós e contras que eclodem de uma determinada revelação e talvez ainda mais importante a forma como essa informação foi conseguida.
Outro caso emblemático da dificuldade da defesa destas liberdades passou-se há alguns anos atrás. A publicação dos cartoons com a utilização da imagem do profeta ainda hoje tem consequências, como o recente atentado falhado na Suécia bem o demonstra. Apesar das consequências hipoteticamente gravosas dessa publicação, imperou a defesa de liberdades que são essenciais para o mundo ocidental. Além disso, o instrumento utilizado para expressar a liberdade de pensamento e de expressão tinha sido o humor. Neste caso não se colocava a questão de saber a forma menos aceitável de se conseguir informação como no caso da wikileaks.
Parece-me que os jornais que têm vindo a fazer as revelações têm pautado a sua conduta em consonância com a liberdade de expressão e de informação, embora a forma como a wikileaks chegou às tais informações seja criticável.
Comentários