A despesa com a Saúde sobe todos os anos e o ministério admite ser muito difícil fazer cortes sem pôr em causa os serviços. Embora todos sejamos apologistas de equilíbrios em matéria de despesa nesta e noutras áreas, não podemos ignorar que na área da Saúde será sempre muito difícil conseguir equilíbrios que noutras áreas são mais fáceis de alcançar. Com o envelhecimento da população outra coisa não seria de esperar que aumentos na despesa com a Saúde.
Todavia, espera-se igualmente que essa dificuldade na redução da despesa não seja uma carta branca para a má gestão, nomeadamente para o despesismo. O rigor é essencial. Como sabemos, esse rigor fica, por vezes, relegado para segundo plano.
De um modo geral, são sobejamente conhecidas as dificuldades que as finanças públicas atravessam. E é precisamente por isso que o Estado tem que assumir responsabilidades e estabelecer prioridades. Ninguém pode pensar ingenuamente que o dinheiro chegará para tudo, mas é essencial que, de uma vez por todas, o Estado assuma as suas prioridades que devem ser consonantes com os princípios do Estado Social. A Saúde deve ser indubitavelmente uma prioridade, a par da Educação e da Segurança Social (pensões e subsídio de desemprego). Corte-se noutras áreas, reduza-se o despesismo com parcerias público.-rivadas de difícil compreensão, repense-se a natureza do investimento público, acabe-se com a partidocracia em que vivemos e que engorda tantos e tantos. Não se ponha é em causa a saúde das pessoas. Pense-se antes em melhorar este sector que não pode ser apenas analisado do ponto de vista dos números.
Todavia, espera-se igualmente que essa dificuldade na redução da despesa não seja uma carta branca para a má gestão, nomeadamente para o despesismo. O rigor é essencial. Como sabemos, esse rigor fica, por vezes, relegado para segundo plano.
De um modo geral, são sobejamente conhecidas as dificuldades que as finanças públicas atravessam. E é precisamente por isso que o Estado tem que assumir responsabilidades e estabelecer prioridades. Ninguém pode pensar ingenuamente que o dinheiro chegará para tudo, mas é essencial que, de uma vez por todas, o Estado assuma as suas prioridades que devem ser consonantes com os princípios do Estado Social. A Saúde deve ser indubitavelmente uma prioridade, a par da Educação e da Segurança Social (pensões e subsídio de desemprego). Corte-se noutras áreas, reduza-se o despesismo com parcerias público.-rivadas de difícil compreensão, repense-se a natureza do investimento público, acabe-se com a partidocracia em que vivemos e que engorda tantos e tantos. Não se ponha é em causa a saúde das pessoas. Pense-se antes em melhorar este sector que não pode ser apenas analisado do ponto de vista dos números.
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