Hu Jintao, Presidente da República Popular da China, visitou o nosso país e teve direito a ampla cobertura dos média nacionais. A ideia de que o Presidente Chinês veio "ajudar" Portugal foi incessantemente veiculada pela comunicação social.
A China tem dinheiro, a China pode comprar a dívida portuguesa - foram estas as ideias que estiveram a rodear a visita do mais alto dirigente chinês. Quanto aos direitos humanos, pouco há a dizer nestas circunstâncias. Desde logo porque os dirigentes chineses são muito sensíveis, por conseguinte qualquer crítica seria melindrosa e arruinaria a visita chinesa e as aspirações portuguesas.
Seria irrealista afirmar-se que as relações económicas com a China não têm importância para Portugal ou para qualquer outro país. A China como potência emergente merece essa atenção. Todavia, o que é criticável e que os direitos sociais e os direitos humanos fiquem sempre de fora destas e de outras visitas. Assim como ficam de fora questões como a concorrência desleal, o dumping social e a contrafacção. Portugal nestas como noutras circunstâncias adopta a sua habitual postura de subserviência. Dir-se-á que dificilmente poderia ser de outra maneira. O problema é mais geral, e começa nos Estados Unidos acabando na Europa.
O dinheiro de facto fala mais alto e, nessas circunstâncias, os direitos humanos passam a ser uma questão de somenos ou até mesmo incómoda. Não são assim tão poucos a vender a alma ao Diabo.
A China tem dinheiro, a China pode comprar a dívida portuguesa - foram estas as ideias que estiveram a rodear a visita do mais alto dirigente chinês. Quanto aos direitos humanos, pouco há a dizer nestas circunstâncias. Desde logo porque os dirigentes chineses são muito sensíveis, por conseguinte qualquer crítica seria melindrosa e arruinaria a visita chinesa e as aspirações portuguesas.
Seria irrealista afirmar-se que as relações económicas com a China não têm importância para Portugal ou para qualquer outro país. A China como potência emergente merece essa atenção. Todavia, o que é criticável e que os direitos sociais e os direitos humanos fiquem sempre de fora destas e de outras visitas. Assim como ficam de fora questões como a concorrência desleal, o dumping social e a contrafacção. Portugal nestas como noutras circunstâncias adopta a sua habitual postura de subserviência. Dir-se-á que dificilmente poderia ser de outra maneira. O problema é mais geral, e começa nos Estados Unidos acabando na Europa.
O dinheiro de facto fala mais alto e, nessas circunstâncias, os direitos humanos passam a ser uma questão de somenos ou até mesmo incómoda. Não são assim tão poucos a vender a alma ao Diabo.
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