O Relatório Sobre o Desenvolvimento Humano (2010, Nações Unidas) revela que o Índice de Desenvolvimento Humano tem melhorado significativamente na esmagadora maioria dos países. Assim, regista-se com agrado que as condições de vida de grande parte da população tem melhorado nas últimas décadas, designadamente ao nível da esperança média de vida, instrução e rendimento. Os autores do estudo concluem dizendo que "o mundo é hoje muito melhor do que era em 1990 e ainda mais do que em 1970.
Este estudo é um sinal positivo, mas também deve servir para reforçar a necessidade de uma diminuição das desigualdades entre países e das assimetrias que se verificam no seio dos países. Essa necessidade torna-se hoje ainda mais premente com as crescentes dificuldades que muitos países vivem em consequência da crise e da permanente voracidade dos mercado. Se hoje vivemos melhor do que há duas ou quatro décadas, isso deve servir para reforçar a necessidade de conseguirmos ainda viver melhor e, porventura ainda mais importante, não deixar que o retrocesso do bem-estar social venha a ser uma realidade - como já está a ser em Portugal, por exemplo.
É inegável que em Portugal vivem-se mais dificuldades que no passado recente. As medidas de severa austeridade adoptadas podem ter um impacto muito relevante no bem-estar social - o desemprego, em Portugal e noutros países - ganha dimensões assustadoras. É neste contexto que há quem ainda questione o Estado Social e não esconda o que pensa sobre o mesmo. Agora imagine-se o que seria se o Estado Social não existisse. Não tenhamos dúvidas que essa será a batalha a travar nos próximos anos. Além disso, os resultados do estudo apresentado ontem está inextricavelmente ligado às conquistas sociais e ao Estado Social que, embora esteja longe de ser uma realidade em todos os países, tem feito a diferença nos países em que existe. Essa é uma lição a não esquecer.
Este estudo é um sinal positivo, mas também deve servir para reforçar a necessidade de uma diminuição das desigualdades entre países e das assimetrias que se verificam no seio dos países. Essa necessidade torna-se hoje ainda mais premente com as crescentes dificuldades que muitos países vivem em consequência da crise e da permanente voracidade dos mercado. Se hoje vivemos melhor do que há duas ou quatro décadas, isso deve servir para reforçar a necessidade de conseguirmos ainda viver melhor e, porventura ainda mais importante, não deixar que o retrocesso do bem-estar social venha a ser uma realidade - como já está a ser em Portugal, por exemplo.
É inegável que em Portugal vivem-se mais dificuldades que no passado recente. As medidas de severa austeridade adoptadas podem ter um impacto muito relevante no bem-estar social - o desemprego, em Portugal e noutros países - ganha dimensões assustadoras. É neste contexto que há quem ainda questione o Estado Social e não esconda o que pensa sobre o mesmo. Agora imagine-se o que seria se o Estado Social não existisse. Não tenhamos dúvidas que essa será a batalha a travar nos próximos anos. Além disso, os resultados do estudo apresentado ontem está inextricavelmente ligado às conquistas sociais e ao Estado Social que, embora esteja longe de ser uma realidade em todos os países, tem feito a diferença nos países em que existe. Essa é uma lição a não esquecer.
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