Aung Saqn Suu Kyi foi finalmente libertada depois de 18 meses em prisão domiciliária e quase outros tantos anos a ser privada da sua liberdade. A libertação da dissidente birmanesa visa acalmar as críticas e pressões internacionais em volta da sua prisão e das recentes eleições pouco democráticas, o que está longe de quer dizer, no entanto, que Suu Kyi estará verdadeiramente em liberdade. Recorde-se que Suu Kyi é o rosto mais conhecido da oposição à Junta Militar que tomou conta do poder na Birmânia.
A libertação de Suu Kyi dá-nos mais uma oportunidade de apreciar um verdadeiro exemplo para o mundo. Suu Kyi, apesar de tantas privações, faz constantes apelos à paz e à estabilidade e sublinha a sua crença no regime democrático - um exemplo e um modelo também para países onde a democracia é uma realidade, embora tantas vezes subestimada pelo poder político e pelos cidadãos. Há mais de dois mil presos políticos na Birmânia. Importa não esquecer que a permanência no poder da Junta Militar, há largas décadas, tem sido possível, em larga medida, graças aos escassos mas importantes apoios de alguns países, designadamente da China que também nas suas prisões conta com presos políticos, incluindo um outro prémio Nobel - Liu Xiaobo.
A libertação de Suu Kyi dá-nos mais uma oportunidade de apreciar um verdadeiro exemplo para o mundo. Suu Kyi, apesar de tantas privações, faz constantes apelos à paz e à estabilidade e sublinha a sua crença no regime democrático - um exemplo e um modelo também para países onde a democracia é uma realidade, embora tantas vezes subestimada pelo poder político e pelos cidadãos. Há mais de dois mil presos políticos na Birmânia. Importa não esquecer que a permanência no poder da Junta Militar, há largas décadas, tem sido possível, em larga medida, graças aos escassos mas importantes apoios de alguns países, designadamente da China que também nas suas prisões conta com presos políticos, incluindo um outro prémio Nobel - Liu Xiaobo.
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